Decisão sobre saída de Pistorius da prisão é adiada
No dia 12 de setembro de 2014, Pistorius foi declarado culpado do homicídio involuntário da namorada Reeva Steenkamp, morta a tiros no dia 14 de fevereiro
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Esporte Pena
Os serviços prisionais sul-africanos confirmaram hoje o adiamento por duas semanas da decisão sobre a libertação do ex-atleta paralímpico e olímpico Oscar Pistorius, que pretende cumprir o resto da pena em prisão domiciliar, anunciou a imprensa.
No dia 12 de setembro de 2014, Pistorius foi declarado culpado do homicídio involuntário da namorada Reeva Steenkamp, morta a tiros no dia 14 de fevereiro de 2013. No mês seguinte, o tribunal condenou o atleta a cinco anos de prisão efetiva pelo crime de homicídio involuntário, mas também a três anos de liberdade condicional por uso de arma de fogo.
Em junho deste ano, os serviços prisionais indicaram que Oscar Pistorius era elegível para o regime de prisão domiciliar, depois de ter cumprido um sexto da pena. Pistorius esperava que o conselho de revisão do departamento dos serviços prisionais tomasse uma decisão na sexta-feira, mas não houve tempo.
"O conselho reuniu-se e considerou as petições, mas infelizmente não teve tempo para tratar de todas e viu-se obrigado a propor um encontro para dentro de duas semanas", explicou o porta-voz dos serviços prisionais, Manelisi Wolela, em declarações no portal sul-africano News24.
Inicialmente, Pistorius deveria ter saído da prisão no dia 21 de agosto, mas a decisão foi revogada de última hora pelo ministro da Justiça, Michael Masutha, que considerou que a data tinha sido fixada antes do permitido pela lei. Segundo a legislação sul-africana, Pistorius pode optar por cumprir a pena em prisão domiciliar depois de cumprir 10 meses atrás das grades (um sexto da pena).