Direção do Inter se diz envergonhada, mas rejeita demissão de Ramírez
O Inter ainda não venceu no Brasileiro e soma apenas um ponto, conquistado no empate com o Sport na estreia na competição
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PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - Goleado por 5 a 1 pelo Fortaleza neste domingo (6), o Internacional se disse envergonhado, mas não pretende tão prontamente demitir Miguel Ángel Ramírez. Segundo o vice de futebol do clube, João Patrício Herrmann, a direção colorada dará respaldo ao treinador espanhol.
"Estamos extremamente envergonhados. É a maior vergonha que eu passo na minha história como dirigente do Inter. Tenho que pedir desculpas para torcida e os sócios por esta derrota. O Miguel tem nosso respaldo e trabalha dia e noite para implementar seu modelo de jogo no time. Em alguns momentos tivemos dificuldades e não conseguimos reverter. Foi um baque muito grande, mas o trabalho vai seguir", disse.
Questionado diretamente sobre a chance de mudança na comissão técnica, João Patrício foi taxativo e rejeitou a possibilidade de demissão de Ramírez, citando ainda um jogo decisivo previsto para quinta-feira (10), em que o time colorado disputará com o Vitória um vaga nas oitavas da Copa do Brasil.
"Não vai ter mudança na comissão técnica, e, sim, ajustes serão feitos. O clube vive um momento de transição importante e tratamos sobre isso. Não teremos mudança neste momento, ainda mais por essa decisão que temos agora, um jogo de mata mata. Não vamos ter uma mudança que vá tumultuar o ambiente. Respaldamos nossa comissão técnica e nossos jogadores", acrescentou.
O dirigente, porém, reconheceu problemas no trabalho. "As alterações internas estão sendo feitas e sentimos que o modelo parou de evoluir, deu uma estancada. Então precisamos rapidamente resolver isso de forma interna, essas dificuldades, e entender a cultura gaúcha de jogar futebol e a história do Inter", finalizou.
O Inter ainda não venceu no Brasileiro e soma apenas um ponto, conquistado no empate com o Sport na estreia na competição.