Splitter será operado, fica fora da temporada da NBA e pode perder Olimpíada
Splitter vem sentindo dores no quadril há um longo período e por isso não atua desde o dia 31 de janeiro
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Esporte Lesionado
As fortes dores no quadril venceram o brasileiro Tiago Splitter. Depois de um longo período com o incômodo, o pivô do Atlanta Hawks decidiu optar pelo procedimento cirúrgico nesta terça-feira, mesmo sabendo que isso o deixará afastado pelo restante da temporada da NBA e colocará em risco inclusive sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio.
Splitter vem sentindo dores no local há um longo período e por isso não atua desde o dia 31 de janeiro. De lá para cá, buscou diversas formas de recuperação, mas o incômodo não cessou. Segundo a imprensa de Atlanta, o brasileiro ouviu dos médicos que só poderia optar por conviver com a dor ou passar por cirurgia e escolheu a segunda alternativa.
"Depois de ver múltiplos especialistas para determinar o melhor caminho para o tratamento de sua dor no lado direito do quadril, Tiago Splitter optou por fazer a cirurgia. Splitter perderá o restante da temporada 2015/2016, incluindo os playoffs da NBA. A data do procedimento está sendo decidida e sua condição será atualizada uma vez que completa", informou o Hawks.
Além de tirá-lo do resto da temporada da liga norte-americana, a cirurgia pode colocar a participação de Splitter na Olimpíada em risco. Se o Hawks já garantiu que o brasileiro não voltará mesmo que vá longe nos playoffs, isso significa que sua ausência está garantida até meados de junho, quando costuma acontecer a final da NBA. O início da disputa do torneio de basquete no Rio está previsto para o começo de agosto, o que daria ao jogador menos de dois meses para recuperar plenamente sua forma.
A contusão colocou fim a um ano que não foi nada fácil para Splitter na NBA. O pivô foi trocado do San Antonio Spurs para o Atlanta Hawks, encontrou dificuldade na adaptação e nunca se firmou como titular. Como resultado, alcançou suas piores marcas na liga desde a temporada de calouro: 5,6 pontos e 3,3 rebotes por partida. Com informações do Estadão Conteúdo.