SPFC luta contra prejuízo no Pacaembu e tenta se reabilitar no Paulistão
A última partida no local, quarta-feira passada, contra o Novorizontino, é a grande responsável por colocar o clube no vermelho
© Divulgação / Museu do Futebol
Esporte Reabilitação
O São Paulo espera conseguir duas reações nesta terça-feira, no Pacaembu contra o Mogi Mirim, pelo Campeonato Paulista, às 20h30. O time quer se reabilitar da derrota no último sábado, para a Ponte Preta, e minimizar o prejuízo financeiro acumulado de R$ 68,6 mil com a bilheteria nos três jogos disputados no estádio municipal pelo torneio.
A última partida no local, quarta-feira passada, contra o Novorizontino, é a grande responsável por colocar o clube no vermelho. A presença de apenas 3,4 mil pagantes, o menor público como mandante em oito anos, fez a equipe ter um prejuízo de R$ 101 mil.
O Morumbi em reforma pela troca do gramado e depois alugado para o show dos Rolling Stones vai fazer o time entrar em campo sete vezes no Pacaembu. O jogo com o Mogi Mirim é o penúltimo da sequência. No sábado será a despedida, contra o São Bernardo.
Até agora a bilheteria nessas partidas só foi marcante na Copa Libertadores. Pelo Estadual, a maior presença de público foi de apenas 7,5 mil torcedores contra o Rio Claro, partida que marcou a reestreia de Lugano.
Na estreia como mandante em 2016 o clube teve problemas com os ingressos antes do jogo com Água Santa, no sábado de Carnaval. Uma pane no sistema de venda de ingressos formou grandes filas. Para evitar tumultos, a Polícia Militar pediu que a aglomeração fosse desfeita e para atender a ordem, funcionários da bilheteria chegaram a doar entradas. O jogo teve 7,2 mil pagantes e lucro de R$ 6 mil.
A pouca presença da torcida não tem ajudado o São Paulo a arrecadar o suficiente para abater as despesas fixas das partidas. A cada jogo noturno, como o desta terça, 15% da renda serve como pagamento do aluguel do estádio, fora taxas pagas à Federação Paulista de Futebol (FPF), custo com o policiamento e gastos com o antidoping.
"A falta do Morumbi tem atrapalhado. A identificação que a torcida tem com o nosso estádio é diferente. Esperamos que a torcida apareça e apoie mais", disse o zagueiro Rodrigo Caio.
O jogador é uma das quatro novidades para a partida, ao substituir Lugano. Também deixam a formação titular Wesley, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos, que tem uma lesão na coxa direita.
O técnico Edgardo Bauza definiu a escalação em atividade tática ontem com as entradas também de Centurión, Rogério e Carlinhos. O trio vai cuidar da armação de jogadas, com Calleri à frente como atacante.
MOGI MIRIM - O jogo atrasado que o Mogi Mirim vai fazer contra o São Paulo não caiu bem na tabela e na programação da comissão técnica. Isso porque pegou dois grandes seguidos, tanto que vem de goleada sofrida diante do Santos, por 4 a 1, na sua última participação. Agora é tentar segurar o adversário no Pacaembu.
"O campeonato já é difícil. Então, imagine pegar dois grandes clubes um atrás do outro? É muito mais complicado. Mas nosso time vinha jogando bem e vamos tentar manter o ritmo", explicou o técnico Toninho Cecílio.
Com sete pontos no Grupo D e em 15.º lugar na classificação geral, o Mogi Mirim não poderá contar com o lateral-esquerdo Bruno Teles, que recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Com isso, o zagueiro Bruno Costa, que já atuou na posição, pode aparecer como seu substituto.
O remanejamento abre uma vaga para mais um zagueiro no sistema defensivo. Com isso, Paulão e Saimon brigam por uma chance no time titular, mas Toninho Cecílio deve manter mistério até minutos antes do confronto. No restante, sem nenhum jogador lesionado, o time é o mesmo da última rodada. Com informações do Estadão Conteúdo.