Daniel Alves pode ser condenado a até dez anos de prisão, diz jornal
Segundo o jornal El Mundo, o Ministério Público da Espanha deve enquadrar Daniel Alves em um crime com agravante.
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Esporte DANIEL-ALVES
O caso de Daniel Alves parece estar caminhando para sua fase final. De acordo com o jornal espanhol El Mundo, de Barcelona, o jogador brasileiro pode ser condenado a até 10 anos de prisão na Espanha pelo que a justiça do país enquadra como "agressão sexual com penetração".
Segundo o jornal El Mundo, o Ministério Público da Espanha deve enquadrar Daniel Alves em um crime com agravante. De acordo com fontes ouvidas pela publicação, o brasileiro será acusado de "agressão sexual com penetração" com "abuso de autoridade", o que faria a pena ficar em no mínimo de oito anos de prisão.
Apesar das tentativas da defesa do jogador brasileiro de liberdade, as últimas provas e informações vindas da Espanha fazem com que a situação de Daniel Alves fique mais difícil. No início do mês, jornais da Europa informação que o DNA do brasileiro foi encontrado na mulher.
Daniel Alves entregou voluntariamente uma amostra do seu DNA no dia 20 de janeiro, quando foi preso preventivamente sem direito à fiança. O material coletado foi comparado com quatro amostras e, em todos os casos, o resultado se manteve.
O CASO
Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.
A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos dEsquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.
Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar.