Lula diz que governo pode ajudar CBF a trazer Copa do Mundo feminina em 2027
presidente citou a Copa do Mundo de 2014 e destacou a infraestrutura do País como uma "vantagem" para receber o evento em 2027
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Esporte Campeonato
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou o governo à disposição para ser sede da próxima Copa do Mundo de futebol feminino, em 2027. No primeiro discurso após diagnóstico de pneumonia na semana passada, o presidente citou a Copa do Mundo de 2014 e destacou a infraestrutura do País como uma "vantagem" para receber o evento em 2027.
De acordo com Lula, o evento também será de consciência política, diante do forte preconceito de gênero que ainda há no Brasil. "O governo estará à disposição da CBF para fazer o que for necessário para que a gente consiga trazer em 2027 a Copa do Mundo Feminina", destacou o chefe do Executivo. "Será um evento extraordinário."
De acordo com ele, a ministra do Esporte, Ana Moser, presente no evento, terá todo apoio para que o Brasil seja uma potência olímpica.
No evento desta quinta, Lula assinou decreto que cria a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino. Implementada pelo Ministério do Esporte, a iniciativa prevê a promoção de medidas para o desenvolvimento do futebol feminino profissional e amador no País.
O decreto determina que, em 120 dias, o Ministério do Esporte elabore um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no País e um Plano de Ações até 2025 para a implantação da Estratégia. Outros pontos da Estratégia Nacional são o combate à discriminação de mulheres nas práticas relacionadas ao futebol e o fomento à participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes.
Na cerimônia, Lula recebeu a taça da Copa do Mundo de Futebol Feminino, prevista para ocorrer entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia.
No evento, participaram o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), os embaixadores no Brasil dos países anfitriões do evento, Sophie Davies (Austrália) e Richard Prendergast (Nova Zelândia), além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues; e de representantes da Fifa.