Assessor de Vini Jr presta queixa por racismo; polícia não mostra vídeo
Ao UOL, um dos membros do estafe do jogador disse que os policiais não pareciam levar a sério a denúncia de racismo, tratando como "uma brincadeira".
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THIAGO ARANTES
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O estafe de Vini Jr foi na manhã deste domingo (18) a uma delegacia em Cornellà, cidade vizinha a Barcelona, fazer uma denúncia formal de racismo. O caso aconteceu ontem e envolveu Felipe Silveira, 27 anos, amigo e assessor do jogador do Real Madrid e da seleção brasileira.
Felipe Silveira prestou depoimento, e a polícia local dará início às investigações. No estafe de Vini Jr, o clima é de pessimismo com relação a uma possível punição aos envolvidos.
Ao UOL, um dos membros do estafe do jogador disse que os policiais não pareciam levar a sério a denúncia de racismo, tratando como "uma brincadeira".
Durante a visita à delegacia, segundo o estafe de Vini Jr, um dos policiais disse que "no Brasil também existe racismo", para minimizar as acusações.
Os membros do estafe do brasileiro pediram novamente para ver as imagens das câmeras de segurança do estádio RCDE, mas não tiveram acesso. Os policiais disseram que as imagens das câmeras só podem ser vistas pelas autoridades de segurança.
Em postagem no Twitter após a partida, Vini Jr perguntou justamente pelas imagens das câmeras de segurança. No sábado, os membros do estafe do jogador passaram mais de uma hora em uma sala, esperando autorização para ver as imagens, o que nunca aconteceu.
Entenda o episódio
No sábado (17), pouco mais de uma hora antes do início do amistoso Brasil x Guiné, um segurança do estádio RCDE teria cometido um ato racista contra o assessor de Vini Jr.
Segundo membros do estafe do jogador da seleção brasileira, o funcionário pegou uma banana no bolso, mostrou para Felipe Silveira - assessor do jogador - e disse "mãos ao alto, essa é minha arma para você".
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