Pai do atleta queniano recordista mundial da maratona pede investigação sobre a morte do filho
"Algumas pessoas chegaram há alguns dias procurando por Kiptum, mas se recusaram a se identificar. Pedi-lhes que apresentassem alguma identificação, mas eles preferiram ir embora", disse Cheruiyot
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Esporte Kelvin Kiptum
Samson Cheruiyot, pai do atleta queniano Kelvin Kiptum, atual recordista mundial de maratona, morto neste domingo, vítima de um acidente de carro, pediu às autoridades quenianas, nesta segunda-feira, que sejam investigadas as circunstâncias da morte.
"Algumas pessoas chegaram há alguns dias procurando por Kiptum, mas se recusaram a se identificar. Pedi-lhes que apresentassem alguma identificação, mas eles preferiram ir embora", disse Cheruiyot. ""Ele me disse que alguém viria nos ajudar a construir uma casa. Ele disse que seu corpo agora estava em forma e que agora ele
poderia correr para (alcançar) 1h59 na maratona", afirmou o pai, que soube da morte do filho por meio do noticiário na televisão.
Kiptum dirigia o carro e está acompanhado do treinador Gervais Hakizimana, que assim como o pupilo, não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com as autoridades, havia um terceiro ocupante no veículo que sobreviveu e foi levado ao hospital.
Eles trafegavam em rodovia entre as cidades de Eldoret e Kaptgat, em região do Quênia conhecida por ser base de treinamento para maratonistas em razão de sua altitude.
Kiptum bateu o recorde mundial em outubro do ano passado, na tradicional Maratona de Chicago, nos Estados Unidos. Era apenas a terceira maratona da carreira do queniano, que impressionou a todos ao cruzar a linha de chegada com um tempo de 2h00min35. Com isso, superou o recorde de 2h01min09 até então defendido pelo compatriota Eliud Kipchoge.
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