Bernardinho vai usar lições da Liga das Nações em Paris: 'Saber lidar sob pressão do saque'
Sem tempo a lamentar, contudo, o comandante vai utilizar as lições da competição para resgatar a confiança da equipe visando um pódio nos Jogos de Paris-2024, daqui 29 dias
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Esporte Bernardinho
O técnico Bernardinho não escondeu sua tristeza com a queda nas quartas de final da Liga das Nações de Vôlei após bom começo da seleção brasileira diante da Polônia. Sem tempo a lamentar, contudo, o comandante vai utilizar as lições da competição para resgatar a confiança da equipe visando um pódio nos Jogos de Paris-2024, daqui 29 dias.
"Começamos muito bem, botando pressão e errando pouco. Pressionando, tocando em bola, contra-atacando. No segundo set tivemos chances, jogamos de igual para igual, mas sofremos dois aces no final, perdemos um contra-ataque e acabamos perdendo o set", avaliou o treinador, lembrando da boa apresentação no começo do jogo, quando fez 25 a 18 e teve um contra-ataque com 23 a 23 e não aproveitou, permitindo o empate."
Deixar escapar o segundo set acabou desestabilizando a seleção e a Polônia se aproveitou para buscar a virada ganhando as demais parciais, por 25 a 22 e 25 a 16, avançando para as semifinais na qual pegará França ou Itália, que se encaram nesta sexta-feira.
"É duro, é difícil, mas temos que seguir. Poucos dias de folga e voltar a trabalhar. Com inteligência, sem deixar a emoção tomar conta", ressaltou o treinador. "Tivemos coisas boas, outras não tão boas, e temos que estudar para encontrar os caminhos, a estratégia a ser usada, onde crescer e melhorar", alertou.
Bernardinho está confiante em ganhar medalha em Paris. Mas faz alguns alertas. "A grande questão é saber lidar e jogar sob a pressão do saque. O time da Polônia, a partir de um certo momento, passou a sacar com uma pressão grande. Talvez seja o ponto a ser trabalhado nesse período que nos separa dos Jogos Olímpicos, porque vamos enfrentar equipes que vão nos pressionar permanentemente no saque", admitiu.
"Ficamos tristes, chateados, mas de forma alguma isso vai nos abater. Temos que acreditar. Quanto mais você acredita e trabalha para alguma coisa, mais ela pode se tornar realidade. Sabemos que é difícil, mas nós acreditamos e vamos trabalhar para fazer a coisa acontecer", completou.
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