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Comitê Olímpico Cubano exige do COI a exclusão imediata de atleta da seleção de refugiados

Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que 37 atletas de 11 países competirão nos Jogos de Paris como parte da Equipe Olímpica de Refugiados

Comitê Olímpico Cubano exige do COI a exclusão imediata de atleta da seleção de refugiados
Notícias ao Minuto Brasil

20:45 - 24/07/24 por Estadao Conteudo

Esporte Paris-2024

O Comité Olímpico Cubano (COC) exigiu a exclusão imediata de um atleta que foi incluído pelos organizadores como parte de uma equipe de refugiados que participará nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em maio passado, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que 37 atletas de 11 países competirão nos Jogos de Paris como parte da Equipe Olímpica de Refugiados.

 

A equipe foi criada para os Jogos Olímpicos do Rio-2016 como um símbolo de esperança e para chamar a atenção para a situação dos refugiados em todo o mundo. Será a primeira vez que participarão cubanos: Fernando Dayán Jorge, canoísta que conquistou a medalha de ouro na canoagem velocidade de 1.000 metros em Tóquio, e o levantador de peso Ramiro Mora, que atualmente moram nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, respectivamente.

A polêmica sobre o assunto já se arrasta há algum tempo. Desde maio, Cuba se opôs à inclusão de ambos na seleção e disse que o COI cometeu um erro ao "misturar azeite com vinagre" porque esses atletas não foram perseguidos ou desenraizados e tomaram a decisão de emigrar.

"Infelizmente, um dos dois atletas incluídos fez declarações políticas desrespeitosas e falaciosas contra o seu país, o seu povo e o movimento desportivo que lhe permitiram ser campeão olímpico em Tóquio", lê-se no comunicado oficial do COC.

O comunicado não mencionava o nome do atleta, mas o canoísta Fernando Dayan tem se manifestado fortemente contra o governo cubano desde que abandonou sua delegação enquanto competia no México para cruzar a fronteira e se estabelecer nos Estados Unidos.

"O COC tem a obrigação de denunciar publicamente esta situação e exigir a expulsão imediata do referido atleta dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, de acordo com as regras que regem o Movimento Olímpico Internacional", afirma o comunicado. "Nenhum destes atletas cubanos é desenraizado pela guerra ou perseguido", completa texto da nota oficial. Alvo da polêmica, Dayán se recusou a comentar a petição feita pelo COC.

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