Talles Magno revela interesse de outras equipes, cita 'medo' e explica escolha pelo Corinthians
O atleta está emprestado ao Corinthians pelo New York City, dos Estados Unidos
© Divulgação / Vasco
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O atacante Talles Magno revelou que sentiu um pouco de medo de voltar a atuar no futebol brasileiro. O atleta está emprestado ao Corinthians pelo New York City, dos Estados Unidos, até o meio do ano que vem.
O jogador tinha dúvidas se queria enfrentar neste momento da carreira a pressão de vestir a camisa de outro grande clube do Brasil. O atleta foi revelado pelo Vasco. Mas o atacante aceitou o desafio de atuar pelo Corinthians.
"Eu ficava me perguntando como é que seria. Vieram outros clubes e eu ficava avaliando, mas quando chegou o Corinthians eu acho que batia de frente com o medo que eu estava e eu disse: é ali que eu vou enfrentar, é um dos maiores clubes do Brasil, tem uma das maiores torcidas do Brasil, então se era esse medo que eu tenho, é lá que vou enfrentar", afirmou o jogador em entrevista ao portal UOL.
"Eu tinha mais clubes para vir, tive outras propostas, mas eu tinha um medo desse meu retorno ao Brasil, de saber como que seria, porque passei momentos difíceis e felizes no Vasco. Acho que essa minha volta foi um pouco difícil, estava com um pouco de medo, de como a torcida iria lidar comigo, porque teve alguns momentos que a torcida do Vasco pegava no meu pé e fiquei com essa imagem", lembrou.
Logo na estreia pelo Corinthians, porém, Talles Magno balançou as redes no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro. O gol deixou o jogador mais aliviado.
"Eu cheguei, fiz gol na estreia e o medo que eu tinha passou. Acho que jogadores têm altos e baixos, mas a maior recompensa do futebol é ter esse apoio. Quando eu cheguei foi uma luz, um momento brilhante para mim, vim com medo e bateu aquela luz que eu não precisava ter (medo)", continuou.
Talles Magno ainda deu detalhes sobre a convivência com o holandês Memphis Depay no Corinthians. "Eu falo inglês, consigo me virar bem, se a gente sentar para conversar eu consigo, falamos sobre jogo, fora de campo, algumas coisas são difíceis, mas quando eu não entendo eu peço para ele me ajudar. Dentro de campo ele vira outra pessoa. Tem certas coisas que ele quer gritar, falar, sei que é para o bem do time, às vezes a gente fica p***, mas entende também, é uma cobrança para o bem. Mas assim, discuti com ele dentro do campo, passou da porta para fora já estamos falando de outra coisa, no dia seguinte também e cai no esquecimento", encerrou.
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