Seleção feminina de basquete leva um baile do Japão e se complica
O time precisará de uma resposta rápida. O próximo jogo acontece já nesta terça-feira (9), contra Belarus, às 15h30 (de Brasília)
© Reuters / Shannon Stapleton
Esporte E agora?
A seleção brasileira feminina de basquete se complicou na Rio-2016. Nesta segunda-feira (8), o time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa perdeu para o Japão por 82 a 66, na Arena da Juventude, em Deodoro, e conheceu a sua segunda derrota na competição.
A situação é bem complicada para o Brasil, que agora flerta com a eliminação. O time precisará de uma resposta rápida. O próximo jogo acontece já nesta terça-feira (9), contra Belarus, às 15h30 (de Brasília), novamente na Arena da Juventude.
A seleção de Belarus ocupa a décima posição no ranking da Fiba (Federação Internacional de Basquete), enquanto o Japão, que soma agora duas vitórias, é apenas o 16º -o Brasil está na sétima posição.
O Grupo A conta ainda com Turquia e França, que tem uma equipe forte e deve brigar com a Austrália pela primeira posição da chave.
Das seis seleções do grupo, quatro passam para a próxima fase, sendo que o quarto colocado enfrentará nas quartas de final, muito provavelmente os Estados Unidos, superfavoritos à medalha de ouro.
Esta é a terceira Olimpíada consecutiva em que a seleção feminina de basquete do país inicia o campeonato com duas derrotas consecutivas. Foi assim também em Pequim-2008 e Londres-2012.
Depois do bom jogo contra a Austrália, apesar do revés, no sábado (6), a vitória brasileira era mais do que esperada nesta segunda, ainda mais porque o time já havia batido as japonesas em dois amistosos preparatórios para a Olimpíada do Rio.
O Brasil até que teve um bom início nesta segunda, principalmente no ataque. Com boas infiltrações da ala Iziane, ganhou o primeiro período por 20 a 19.
Porém, assim como o time masculino contra a Lituânia, no domingo (7), teve um segundo quarto terrível. Nervosa, a equipe cometeu muitos erros e deixou muitos espaços na defesa, tanto que permitiu que o Japão marcasse 28 pontos. O Brasil fez apenas 13.
No terceiro período, a equipe visitante chegou a abrir 27 pontos de vantagem no placar.
Incentivado pela torcida, o time brasileiro até esboçou uma reação, mas não conseguiu, em nenhum momento, mostrar um basquete mais eficiente e se aproximar no placar.
Assim como contra a Austrália, a ala Iziane foi a cestinha do Brasil, com 20 pontos. Mas só ela é pouco. Com informações da Folhapress.