Futebol olímpico: uma modalidade dominada pelos ex-socialistas
A forte Hungria, vice-campeã da Copa do Mundo de 1954, foi campeã olímpica em Helsinque-1952, Tóquio-1964 e México 1968, e até hoje é a maior medalhista de ouro, ao lado da Grã-Bretanha
Seul-1988
- A vitória da União Soviética sobre o Brasil
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Esporte Masculino
A presença do futebol nas olimpíadas nunca foi uma unanimidade. A regra de participação mudou diversas vezes e hoje, a válida, é a possibilidade de participação de jogadores sub-23 e três acima da idade. Desde a introdução do esporte, em 1900, até 1984, eram permitidos apenas atletas amadores. Daí a explicação para tantas medalhas à países socialistas, na época da Guerra Fria, que não profissionalizava seus atletas e criou um "amadorismo de fachada".
A forte Hungria, vice-campeã da Copa do Mundo de 1954, foi campeã olímpica em Helsinque-1952, Tóquio-1964 e México 1968, e até hoje é a maior medalhista de ouro, ao lado da Grã-Bretanha, também com três.
A partir de Los Angeles-1984 a regra de convocação permitia que apenas jogadores que nunca haviam disputado copas fossem convocados. Em Barcelona-1992, teve início o que é válido hoje.
Entre os campeões olímpicos, além da Hungria, estão outras seleções que nunca ganharam uma Copa do Mundo, por exemplo, como a ex-União Soviética, Polônia e as africanas, Nigéria e Camarões. Até o Canadá, que não possui tradição alguma no futebol, é detentor da medalha.
Este ano, mais uma vez, o Brasil vai em busca do título. Apesar de nunca ter vencido, os brasileiros estão entre os maiores ganhadores de medalha, com três no currículo: três de prata e duas de bronze.