Um dia após o fim do ciclo olímpico no Rio de Janeiro, o governo federal anunciou o fim da Autoridade Pública Olímpica, responsável pelos legados dos Jogos.

Criado há seis anos, o órgão deve manter suas funções até dezembro, segundo o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil.

"O legado será administrado pelo governo municipal, em primeiríssima instância, pelo governo estadual e por fim pelo governo federal.", afirmou ao UOL.

Desde o início das atividades, 72 milhões de reais foram gastos com a APO. Eduardo Paes, prefeito do Rio, chegou a dizer que não via utilidade para o órgão, mas mesmo assim ele foi mantido.

Mesmo tendo data para ser extinta, a APO será assumida por Marcelo Calero, ministro da Cultura, que precisará passar por uma sabatina no Senado para ser efetivado. Hoje ela é presidida interinamente por Marcelo Pedroso.

O ministro Padilha informou que a intenção do governo é ter alguém indicado pela Presidência acompanhando o fechamento das contas da Autoridade Olímpica.