Sobrevivente: não houve gritaria ou sofrimento no voo da Chapecoense
Comissário afirma que passageiros e tripulação não tiveram ciência da real situação no momento da queda
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Esporte versão dos fatos
Um dos médicos enviados pela Chapecoense à Colômbia para o trabalho de reconhecimento de corpos e primeiros contatos com os sobreviventes, Carlos Henrique Mendonça Silva conversou no hospital com o comissário de bordo Erwin Tumiri, que também resisitiu ao acidente.
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Ouviu dele que, ao contrário do divulgado nos momentos e dias seguintes à tragédia, não houve sofrimento ou gritaria entre os passageiros e tripulantes.
"Ele falou que durante o momento crítico não houve nenhum sinal de emergência, que acenderam os sinais de colocar cinto e ele foi junto com a comissária para trás. Não houve nenhum tipo de tumulto. Houve uma turbulência muito forte, eles ficaram em posição de emergência e veio o impacto. Ele falou para mim que não houve nenhum sofrimento, nenhuma gritaria, que realmente não deu nem para sentir a queda", contou o médio ao Diário Catarinense.
O comissário afirmou ainda que estranhou o fato de o piloto Miguel Quiroga não ter feito uma parada para reabastecimento na cidade boliviana de Cobija, conforme pedia o plano de voo Lamia 2933.