'Não existe mudança de rota', diz novo treinador da seleção de volei
Sem trabalhar há quase oito anos como treinador, Renan afirmou que precisa se adaptar ao ritmo de trabalho
© Divulgação / CBV
Esporte Renan
Substituto de Bernardinho, o gaúcho Renan Dal Zotto, 56, assumiu o cargo nesta quarta (11) com a promessa de manter o legado vitorioso do treinador carioca.
Ele contou que o acerto foi feito na noite de terça (10) numa reunião com o próprio Bernardinho, que terá um novo cargo na seleção. Será coordenador da equipe masculina.
"Deu um frio na barriga na hora. Mas me sinto em condição. Sempre estive dentro desse processo. Não existe mudança de rota e vamos tentar dar prosseguimento ao trabalho dele", afirmou Renan, que era diretor de seleções de quadra da CBV nos últimos anos.
Um dos protagonistas da seleção de prata, vice-campeã nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, ele reconheceu que não terá como fugir das comparações com Bernardinho.
"A vaidade é a última coisa que nos move lá dentro. Será muito prazeroso contar com ele. A comparação é inevitável", acrescentou.
O diretor de seleções de quadra da CBF, Radamés Lattari, tentou evitar as comparações com o novo treinador.
"É uma covardia. Eles [Bernardinho e José Roberto Guimarães] são os maiores vencedores do vôlei mundial. Tem que torcer. Se ele for muito vitorioso, vai empatar. Superar é quase impossível", disse.
Sem trabalhar há quase oito anos como treinador, Renan afirmou que precisa se adaptar ao ritmo de trabalho.
"Parei para pensar por causa disso. Se o convite fosse um ano antes dos Jogos do Rio, não aceitaria. Sei que preciso me adaptar, mas é tão natural. Isso vai acontecer muito rápido", afirmou o técnico, que vai viajar pelo país para assistir os jogos da Superliga. Em breve, ele vai embarcar para a Itália, onde atuam os melhores jogadores brasileiros. Com informações da Folhapress.