Palmeiras prioriza pagamento a Nobre com grana de Jesus e EI
Acordo entre ex-presidente e clube prevê o pagamento de quase R$ 45 milhões neste mês
© Reprodução/Site Oficial do Palmeiras
Esporte Dívidas
Diminuir ao máximo as dívidas do Palmeiras é uma das metas do presidente Maurício Galiotte. Por isso, ele programa um pagamento de quase metade da dívida do clube com seu antecessor, Paulo Nobre, ainda este mês.
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O novo cartola herda um clube que com balanço de 2016 positivo, com superávit de R$ 89 milhões. Nem toda essa verba, no entanto, poderá ser aplicada diretamente no futebol.
As receitas vindas da venda de Gabriel Jesus e da assinatura do novo acordo de televisão fechada com o Esporte Interativo serão usados para quitar dívidas importantes do clube, especialmente as com Paulo Nobre. Até mesmo parte do patrocínio da Crefisa pode ajudar nisso.
Dividida em dois fundos, o acordo entre ex-presidente e clube prevê o pagamento de quase R$ 45 milhões neste mês, como mostrou o jornal "Lance!". Isso significa que o clube passará a dever R$ 66 milhões, que podem crescer conforme a correção monetária.
A aliados, Galiotte fez questão de dizer que o pagamento a Nobre não tem nenhuma ligação com o rompimento político entre eles. A operação faz parte de algo que já havia sido planejado no ano passado, segundo o presidente.
O cartola também explica que não tentará não diminuir os investimentos direcionados ao futebol. A ideia é diminuir as dívidas, com uma gestão responsável e ter, como consequência, o aumento do patrimônio.
No início de sua gestão, ele já mexeu em setores que eram considerados caros por parte do Conselho: departamento de comunicação, fisiologistas e médicos.Manter a saúde financeira é uma das exigências de Mustafá Contursi, ex-presidente e um dos mais importantes conselheiros alviverde. Ele é o principal nome que sustenta a base de governo de Galiotte.
Além da dívida "em dinheiro", o Palmeiras ainda poderá repassar novas quantias a Nobre caso venda alguns dos jogadores que foram comprados com aporte do ex-presidente. Casos de nomes como Fernando Tobio, Pablo Mouche e Augustín Allione. Com informações da Folhapress.