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Santos aposta em time solidário para superar "economia" do ataque

Com a parte ofensiva em falta, o técnico Dorival Júnior tem apostado na solidariedade de seu elenco para enfrentar a escassez de gols

Santos aposta em time solidário para superar "economia" do ataque
Notícias ao Minuto Brasil

12:00 - 01/05/17 por Folhapress

Esporte Peixe

O Santos encontrou em seus atacantes, Bruno Henrique e Copete, a solução para vencer por 2 a 0 o Paysandu, na última quarta-feira (26) , na Vila Belmiro, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, mas enfrenta uma "fase econômica" do setor. Com a parte ofensiva em falta, o técnico Dorival Júnior tem apostado na solidariedade de seu elenco para enfrentar a escassez de gols, principalmente dos titulares da posição.

Na atual temporada, 14 jogadores diferentes já fizeram ao menos um gol pelo clube. Entre os oito atacantes disponíveis no elenco, todos marcaram: Bruno Henrique e Rodrigão, quatro gols; Copete, Kayke e Thiago Ribeiro, três; Ricardo Oliveira, dois; Arthur Gomes e Vladimir Hernández, um.

Entre os titulares, Bruno Henrique, um dos poucos jogadores poupados pelas recentes vaias da torcida, enfrentava um jejum de sete jogos, desde os três que fez na vitória por 4 a 1 diante do São Bernardo, em 12 de março, pelo Campeonato Paulista.

A seca tem perseguido os principais homens de frente. Vitor Bueno, artilheiro da equipe no ano com seis gols marcados, deixou a sua marca pela última vez no triunfo por 2 a 0 contra o São Bento, em 22 de março, também pelo Estadual. Desde então, passou em branco cinco vezes: Santo André, Ponte Preta (dois jogos), Santa Fe e Paysandu.

A preocupação também recai sobre o centroavante Ricardo Oliveira, principal goleador da equipe nas últimas duas temporadas. O último gol do atacante aconteceu no clássico com o Palmeiras, em 19 de março. Assim como Bueno, são cinco partidas de jejum.

A equipe de Dorival também tem se apresentado econômica no geral. Se contabilizados os últimos sete jogos, período em que a defesa sofreu só dois gols, o ataque marcou nove vezes, média de pouco mais de um gol por partida.

O técnico, por sua vez, tem bancado as suas apostas. Só alterou os titulares quando precisou poupá-los e tem defendido Vitor Bueno publicamente por conta das críticas da torcida e a sua queda de desempenho.

Para a próxima partida, nesta quinta-feira, diante do Santa Fe, no estádio do Pacaembu, o treinador estuda sobre os titulares da lateral esquerda e em uma das vagas do ataque. Com informações da Folhapress.

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