Sassá adia renovação de contrato e usa Libertadores como vitrine
A partir do dia 1º de julho, o atacante já poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube
© Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Esporte Indefinição
O contrato de Sassá com o Botafogo acaba em dezembro. A partir do dia 1º de julho, o atacante já poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube sem que o time alvinegro tenha direito a receber qualquer quantia.
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A reportagem apurou, no entanto, que o jogador não tem qualquer pressa para definir o futuro. Nem para renovar com o time de General Severiano, nem para fechar com uma nova casa.
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O objetivo de Sassá é esperar a participação do Botafogo na Libertadores da América. Somente após a competição internacional é que ele e seu empresário pensarão no que fazer com a carreira. A situação é clara para o estafe do atleta: a prioridade é fazer gols e ter grandes atuações.
Se isso ocorrer, Sassá ficará mais valorizado no mercado da bola e terá condição de ter uma proposta ainda melhor. Isso, porém, não impede o telefone do empresário do atleta de tocar. Até agora foram muitas sondagens e nenhuma proposta, segundo o agente e o próprio Botafogo.
O futuro de Sassá só será definido antes disso em caso de proposta irrecusável, o que não aconteceu até o momento. O CSKA, da Rússia, mesmo time que levou Vitinho, está de olho no atacante, mas ainda não enviou proposta.
O Botafogo já percebeu a situação. Por mais que tenha o objetivo de renovar o quanto antes, agora terá de jogar com as cartas que estão na mesa. Fica evidenciado o erro de planejamento da diretoria, que perdeu a oportunidade de ampliar o vínculo bem antes de se encontrar na atual situação.
A situação é semelhante com a que ocorreu com o próprio Vitinho no clube. Mesmo com outra diretoria, a prática se repete. O Botafogo decidiu valorizar o atleta tarde demais e viu o outro lado, valorizado no mercado, sem tanto interesse em aceitar a renovação, com aumento salarial, de prontidão.
A diferença é que Vitinho, para piorar, ainda recebeu uma proposta irrecusável (cerca de 10 milhões de euros, em torno de R$ 30 milhões na época).
Para piorar, o time alvinegro não tem condição financeira para brigar com clubes do exterior e até mesmo alguns do Brasil.
Vale lembrar que a situação de Sassá não é única no clube. Emerson Santos e Airton também têm contrato se encerrando em dezembro e ainda não chegaram a um acordo. O zagueiro pede luvas e um salário alto e mantém conversas com a diretoria. Situação semelhante do volante, que está mais próximo da assinatura. Com informações da Folhapress.