Ryan Lochte pensou em suicídio após escândalo na Rio 2016
"Depois do Rio, provavelmente eu era a pessoa mais odiada do mundo", disse o nadador norte-americano a um canal de televisão.
© Getty Images
Esporte Lembranças
Após a polêmica do falso assalto durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o nadador norte-americano Ryan Lochte admitiu que chorou por diversas vezes e até pensou em cometer suicídio. "As pessoas queriam uma razão para me odiar. Depois do Rio, provavelmente eu era a pessoa mais odiada do mundo. Em alguns momentos eu estava chorando, pensando, se eu for para a cama e nunca mais acordar, tudo bem", afirmou o atleta durante entrevista ao canal de TV "ESPN".
Após ser questionado sobre suicídio, Lochte afirmou que "estava prestes a acabar com toda a minha vida". No entanto, apesar do problemas emocionais, o nadador de 32 anos encontrou forças na noiva Kayla Era Redi e em seu filho.
Durante as Olimpíadas, Lochte e outros dois companheiros de equipe que voltavam de uma festa e pararam em um posto de gasolina disseram ter sido assaltados, mas depois do incidente, as autoridades brasileiras negaram a versão dos fatos e mostraram que o grupo, na verdade, vandalizou o banheiro do local e foi repreendido por seguranças.
Na ocasião, Lochte foi suspenso por 10 meses da seleção de natação dos Estados Unidos. A medida chega ao fim no próximo dia 30 de junho.
"Tudo acontece por um motivo. Olha, eu parei com a natação em 2013. Eu estava cansado, exterminado. Agora encontrei um novo propósito com meu filho. Essa chama se acendeu e é maior do que nunca, e estou muito animado, porque eu sei o que vai acontecer em Tóquio. Todo mundo vai ter que ficar atento", ressaltou Lochte. (ANSA)