STJD rejeita multa e mantém suspensão de 15 partidas a Kléber
Atacante já cumpriu três partidas
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Esporte Gancho
O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) rejeitou o pagamento de multa em dinheiro, de R$ 250 mil, e manteve a pena imposta em primeira instância ao atacante Kléber Gladiador, do Coritiba, no julgamento do recurso na tarde desta quinta-feira (13) no Rio de Janeiro.
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O jogador havia sido punido com 15 jogos de suspensão pelos incidentes (agressão e cusparada contra adversário) no jogo contra o Bahia em 14 de Junho, já cumpriu três deles e ficará de fora por outros 12, a contar da partida do final de semana contra o Fluminense, no domingo.No jogo contra o Avaí, nesta quinta, Kléber estará em campo. Ele poderá voltar justamente contra o Bahia, em 27 de setembro, em jogo no Salvador.
O Coritiba propôs o pagamento de multa de R$ 250 mil mais 6 jogos de suspensão (incluindo os três já cumpridos), num artifício jurídico chamado de "transação disciplinar". A procuradoria do STJD pediu R$ 230 mil e sete jogos, o que não foi aceito de primeira pelo clube. O valor é praticamente o salário mensal do jogador, que pode ser punido pelo próprio Coritiba com desconto no salário pela indisciplina, em decisão ainda não confirmada pelo Coritiba.
Na defesa, o advogado Itamar Cortes chegou a citar os filhos de Kléber, que teriam sofrido bullying no colégio por conta da condição do pai. Também citou a queda vertiginosa do Coritiba na tabela, atribuindo à ausência do atacante a sequência de sete jogos se vitória - Kléber esteve de fora em três deles. A procuradoria, representada por Felipe Bevilacqua, também citou os filhos de Kléber, dizendo que o próprio jogador deveria ser exemplo para as crianças e pediu a manutenção da pena.
Após sinalizar que os auditores manteriam a pena imposta em primeira instância, houve uma renegociação. Então, o Coritiba tentou recuperar a proposta do STJD: de 15 para 7 jogos, com três já cumpridos, e pagamento de R$ 230 mil de multa. Porém, a procuradoria rejeitou a nova rodada de negociações e a votação seguiu. Por maioria, o recurso foi negado e a suspensão mantida. Com informações da Folhapress.