Segundo informações presentes no documento divulgado pelo Ministério Público Federal acerca das investigações envolvendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, várias obras realizadas na capital fluminense foram feitas à base da propina, num esquema liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
“Com a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o grupo político, capitaneado por Sérgio Cabral, teve ampla possibilidade de capitalizar-se politicamente e receber milhões em investimentos para a realização de obras públicas.
Diversas obras, anunciadas como ‘legado’, das Olimpíadas de 2016, renderam milhões em pagamentos de vantagens indevidas (propina) a Sérgio Cabral e demais membros da organização criminosa”, dizem os procuradores em trecho do extenso documento.
A Operação Unfair Play tem como um dos principais alvos o presidente do COmitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, que é acusado de envolvimento direto na ação criminosa que comprou votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica.
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