Meteorologia

  • 23 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Sem Nuzman, ex-comandante do judô nacional vai administrar o COB

A Polícia Federal prendeu Nuzman e Leonardo Gryner, seu braço direito no comitê organizador da Rio-16

Sem Nuzman, ex-comandante do judô nacional vai administrar o COB
Notícias ao Minuto Brasil

14:45 - 05/10/17 por Folhapress

Esporte UNFAIR PLAY

Durante os cinco dias de prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) será comandado por seu vice-presidente, Paulo Wanderley Teixeira.

+ COI admite tomar medida contra Nuzman, preso nesta quinta-feira

De acordo com o estatuto do COB, sempre que há vacância do presidente os imediatos são o vice e, na sequência, o secretário-geral (Sérgio Lobo).

Potiguar radicado no Espírito Santo, Teixeira comandou a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) por quase 16 anos, e nela conquistou projeção.

Em seus mandatos, os judocas do país conquistaram 12 medalhas em Jogos Olímpicos e 30 em Campeonatos Mundiais.

Wanderley fez a aliança Nuzman para chapa única que venceu a eleição para a presidência do COB em abril de 2016. Seis meses depois, a chapa foi vencedora e ele foi alçado ao posto de vice-presidente da entidade.

A intenção inicial de Nuzman era fazer com que seu aliado o sucedesse no próximo pleito para o comitê, que ocorrerá após os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas as circunstâncias fazem com que ele já toque o dia a dia do órgão. O expediente já ocorre durante viagens ou ausências do mandatário.

Nuzman também está envolvido com a liquidação do Comitê Organizador dos Jogos do Rio, que acumula dívidas superiores a R$ 120 milhões. Sem ter para onde recorrer, a dívida deve se tornar impagável.

O prazo estabelecido em estatuto para o encerramento do comitê organizador é 2023.

A Polícia Federal prendeu Nuzman e Leonardo Gryner, seu braço direito no comitê organizador da Rio-16. Os dois são suspeitos de atuarem na compra de votos para a escolha da cidade para sediar os Jogos Olímpicos.

A operação é um desdobramento da Operação "Unfair Play", que investiga a compra do voto do senegalês Lamine Diack por US$ 2 milhões. O empresário Arthur César Soares de Menezes, foragido há um mês, foi o responsável por pagar a quantia semanas antes da escolha, em outubro de 2009, em Copenhague, de acordo com as investigações. Com informações da Folhapress. 

Transmissões ao vivo dos jogos dos principais times do Brasileirão!

Veja resultados, notícias, entrevistas, fotos, vídeos e os bastidores do mundo do esporte

Obrigado por ter ativado as notificações do Esporte ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Brasil Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório