Peres diz que condenação pesa contra volta de Robinho ao Santos
O atleta foi condenado na nona seção do Tribunal de Milão
© Divulgação/Atlético-MG
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Presidente eleito do Santos, José Carlos Peres informou que Robinho precisa primeiramente encerrar processo judicial na Itália caso queira retornar ao time da Vila. O atacante foi condenado a nove anos de prisão, em 1ª instância, por estupro. O atleta nega ter cometido crime.
O novo mandatário santista declarou que o clube não quer manchar sua marca contratando qualquer jogador com problema na Justiça.
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"Estamos privilegiando a marca do Santos. Estamos pensando em trazer as mulheres ao estádio. [O Robinho] Tem o todo direito de se defender. Não estamos riscando a vida dele. Consideramos o CT e o estádio a segunda casa dele. Uma boa negociação é um passo, mas existe o primeiro passo, que é a imagem do Santos. Isso não abriremos mão. Precisamos revitalizá-la, temos intenção de expansão da marca no mercado internacional", disse Peres à "ESPN Brasil".
Peres disse que não abriu negociação com Robinho, mas que o atual Modesto Roma tem interesse em seu retorno. Nesta terça-feira (12), Peres se reunirá com Modesto para se inteirar do atual momento do clube.
"Nós estamos em uma batalha para implantar no Santos, a transparência, que leva ao Santos novos patrocinadores. Isso aconteceu na Itália, mas teve uma repercussão forte, nós vamos cuidar da educação do clube, fazer o certo. O Santos tem uma torcida feminina pequena e queremos aumentá-la ainda mais", disse Peres ao "SporTV".
CONDENAÇÃO
A nona sessão do Tribunal de Milão condenou o atacante Robinho a nove anos de prisão por "violência sexual em grupo" contra uma jovem albanesa em uma boate da capital da Lombardia em janeiro de 2013, durante a sua passagem pelo Milan, da Itália.
Segundo a imprensa italiana, Robinho teria praticado o ato com outras cinco pessoas. A jovem tinha 22 anos de idade na época. O atleta foi condenado na nona seção do Tribunal de Milão, presidida por Mariolina Panasiti.
Em sua resolução, a corte afirmou que os acusados "abusaram das condições de inferioridade psíquica e física da pessoa agredida, que havia ingerido substâncias alcoólicas, com meios insidiosos e fraudulentos, de forma que bebeu até ficar inconsciente e sem condições de se defender".
À reportagem, a advogada do jogador, Marisa Alija negou qualquer participação dele no incidente e enviou a seguinte declaração: "Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio". Com informações da Folhapress.