Trio de arbitragem feminino recebe insígnias FIFA
O trio formado pela árbitra Rejane Caetano (RJ), e as assistentes Daiane Caroline Muniz dos Santos (MS) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) recebeu os escudos pelas mãos de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF
© Lucas Figueiredo/CBF
Esporte Mulher
Três representantes da arbitragem feminina no quadro da FIFA receberam as insígnias de 2018 na tarde desta terça-feira (9), na sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro (RJ). O trio formado pela árbitra Rejane Caetano (RJ), e as assistentes Daiane Caroline Muniz dos Santos (MS) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) recebeu os escudos pelas mãos de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF. A cerimônia contou com a presença do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, e da coordenadora nacional de Instrução e integrante da Comissão de Arbitragem, Ana Paula de Oliveira.
O trio recebeu as insígnias anteriormente aos outros árbitros porque viajará em breve para o Sul-Americano Sub-20 Feminino do Equador. A competição será disputada de 13 a 31 deste mês de janeiro. A expectativa delas para o torneio é grande.
"É uma grande realização. É o sonho de todos que estão no quadro de cada Estado, chegar ao nível máximo da arbitragem, carregar o escudo FIFA e representar o nosso país. Estamos viajando amanhã para o Sul-Americano e a expectativa é muito boa para representarmos bem o Brasil", destacou Rejane, de 31 anos.
Daiane vai integrar o quadro da FIFA pela primeira vez. No mesmo momento em que recebeu esta notícia, foi convocada para o Sul-Americano Sub-20. Aos 29 anos, a assistente do Mato Grosso do Sul descreve como foi a emoção.
"A notícia do escudo veio junto com a convocação para o Sul-Americano. Por isso, o preparo já foi iniciado logo no dia seguinte. É um momento indescritível. A gente trabalha tanto, se prepara tanto, e quando surgem essas oportunidades, temos de agarrar", acrescentou.
Enquanto uma está estreando, Márcia Bezerra Lopes Caetano é integrante do quadro da FIFA desde 2009. Aos 43 anos, a representante de Rondônia, que foi a primeira mulher a passar no teste físico em meio aos homens, afirma que a emoção segue como a de iniciante e transmite conselhos aos mais jovens.
"O sentimento é que como se fosse a primeira vez. Recebemos todo ano, mas representar um escudo importante como o do Brasil é muito bom. A gente passa aos outros colegas que trabalhem porque a hora vai chegar. É o trabalho de um ano inteiro. Trabalhar para ser reconhecido e ter uma oportunidade na competição internacional. Estaremos lá e vamos representar o Brasil com muito orgulho", finalizou. Com informações da CBF.