Renato Gaúcho enaltece rival na decisão e valoriza título estadual
"Não tenho esse título na carreira. Está na hora do nosso torcedor gritar de novo é campeão do Gauchão", disse o treinador
© lUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Esporte Vitória
Renato traz o apelido 'Gaúcho', mas jamais conquistou o torneio que lhe dá nome. Está na hora, na avaliação dele. Prestes a abrir a final do Estadual com o Brasil de Pelotas, o técnico do Grêmio valoriza o título e enaltece o rival.
"Título é título, volta olímpica é volta olímpica. Pode perguntar para qualquer treinador, é muito difícil ser campeão", disse em entrevista coletiva. "Não tenho esse título na carreira. Está na hora do nosso torcedor gritar de novo é campeão do Gauchão. O Grêmio quer muito este título e vamos precisar muito do apoio de todos", completou.
A final começa a ser disputada neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Brasil de Pelotas, na Arena. O jogo derradeiro será no fim de semana seguinte, no Bento Freitas.
"Eu acho muito difícil mudar. Mas é o Clemer o técnico do Brasil. Eles têm sua maneira de jogar também. Quase que 100% dos times que enfrentam a dupla Gre-Nal jogam retrancadas. É o modo delas tentarem achar um gol em contra-ataque, bola parada. Mas de repente o Clemer resolve botar o Brasil para frente. Problema deles. Meu time não muda a forma de jogar independente de como vem o adversário", explicou Portaluppi.
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Clemer foi colega de Renato Gaúcho no Flamengo e tem todo apreço do adversário. "Eu gosto muito do Clemer, foi meu colega no Flamengo. Admiro como profissional, como pessoa. Desejo toda sorte do mundo para ele, mas não neste domingo, contra nós", brincou Renato. Pelo respeito ao Brasil e seu treinador, Renato não pensa nas dificuldades de calendário que se avizinham pois entre os dois duelos da final há o jogo contra o Monagas pela Libertadores.
"Na teoria seria espetacular (conquistar uma vantagem logo no jogo de ida), mas futebol não é teoria, é prática. Eu gostaria muito de conseguir uma vitória com saldo de gols muito bom. Mas na prática é muito mais difícil. Temos que ir passo a passo. Temos 90 minutos com o Brasil domingo e ver o que vai acontecer. O mínimo de vantagem já é alguma coisa. Depois pensamos quarta-feira e o segundo jogo. Não adianta ver lá na frente e não fazer o presente. O presente é domingo, 90 minutos contra o Brasil de Pelotas e estaremos totalmente focados. Depois vemos o que acontece em seguida", finalizou.
No sábado, o Grêmio encerra sua preparação para o jogo de ida. A dúvida está na utilização de Jaílson ou Maicon ao lado de Arthur no meio. Com informações da Folhapress.