Do banco, Salah vê Egito perder para o Uruguai em estreia
Hector Cuper optou por poupar o craque
© REUTERS/Damir Sagolj
Esporte Grupo
As seleções do Egito e do Uruguai fecharam, na manhã desta sexta, a rodada do Grupo A, que começou na quinta, com a goleada da Rússia sobre a Arábia Saudita por 5 a 0.
Mohammed Salah, lesionado desde a final da Liga dos Campeões, era dúvida no jogo, e só começou a ser citado como possível relacionado nos últimos dias. O craque acabou passando o jogo inteiro no banco.
Pelo lado uruguaio, a dupla de artilheiros Luis Suarez, do Barcelona, e Edinson Cavani, do PSG, eram a esperança de gols para a seleção sul-americana, mas foi Giménez quem marcou, aos 44' do segundo tempo.
JOGO
A partida começou fria, e o primeiro chute a gol só aconteceu aos 7 minutos, quando Cavani arriscou de fora da área, mas sem perigo. Minutos depois, aos 10, o Egito chegou perto do gol de Muslera com Trezeget. Foi a primeira jogada de ataque com mais perigo do duelo.
Aos 13, Luis Suarez não conseguiu aproveitar um belo passe de Nández e desperdiçou a principal chance da partida até então.
A partir daí o Uruguai tomou pra si o domínio da partida. Aos 22, Cavani dominou bonito, deu um balão no zagueiro e chutou, mas foi bloqueado pela zaga. No escanteio, Suarez pegou a sobra, mas mandou na rede pelo lado de fora. Parte da torcida chegou a comemorar o 'gol que não foi'.
Daí pra frente, a primeira etapa seguiu com uma sequência de tentativas aéreas do Uruguai, sem sucesso, e pouca criatividade do Egito.
SEGUNDO TEMPO
O treinador argentino do Egito, Hector Cuper, optou por deixar Salah no banco na volta para a segunda etapa, que já começou animada. Antes do primeiro minuto, Cavani colocou Suarez na cara do gol, mas El Shenawy operou um milagre e impediu o primeiro tento do jogo.
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Daí pra frente, mais pressão uruguaia, que apesar do domínio da partida, tem dificuldades para marcar.
Aos 4 minutos, Cuper trocou Hamed por Morsy. Aos 12, foi a vez de Oscar Tabárez, treinador uruguaio, trocar Arrascaeta e Nández, por Cristian Rodríguez e Carlos Sánchez. Aos 16, nova mudança: Mohsen por Kahraba.
A partida seguiu e, aos 26, Fathi mandou uma bomba para Muslera, goleiro uruguaio, salvar a pele dos jogadores da seleção celeste.
Mas a pressão do Egito não durou nem um minuto. No ataque seguinte, Suarez, de novo ele, perdeu a bola dentro da área para o goleiro El Shenawy, perdendo mais uma vez a chance de marcar.
Aos 36 minutos de jogo, o que era esperado se confirma. Apesar de relacionado, o técnico Cuper fez a última substituição do jogo e optou por colocar Sobhi no lugar de Warda. Apesar da expectativa, o craque egípcio parecia mesmo não ter condições de jogo.
Cavani ainda teve tempo de mandar uma bola trave, após falta cobrada da entrada da área. Mas o gol saiu pela cabeça de Giménez, que aproveitou um belo cruzamento de Sánchez para garantir a primeira vitória uruguaia em uma estreia de Copa desde o México, em 1970, quando bateu Israel por 2 a 0.