O nadador americano Ryan Lochte virou réu por comunicação falsa de crime na Olimpíada do Rio, em 2016. A Justiça do Rio aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio, segundo informa a Globo News.

De acordo com o MP-RJ, o nadador deu entrevistas relatando que ele e mais três atletas teriam sido roubados por ocupantes de um carro a caminho da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

No entanto, as investigações apontam que Lochte mentiu. Imagens de câmeras de segurança mostram que os atletas depedraram o banheiro de um posto de gasolina e se envolveram em confusão com os funcionários.

A pena prevista para o crime é de um a seis meses de prisão ou pagamento de multa.

A defesa de Lochte alega que o nadador não cometeu crime, já que não comunicou o suposto assalto diretamente à polícia. O primeiro relato do atleta foi dado a um canal de televisão americano. 

Os advogados do nadador esperam que o Supremo Tribunal de Justiça julgue o habeas corpus. O STF deve decidir se o processo será arquivado ou continua na Justiça do Rio.