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Polícia aponta fraude, e eleição do Vasco pode ser anulada

O pedido tem como autor o advogado Alan Belaciano, ligado a Julio Brant, candidato derrotado pelo atual presidente vascaíno, Alexandre Campello, na segunda fase da eleição

Polícia aponta fraude, e eleição do Vasco pode ser anulada
Notícias ao Minuto Brasil

15:36 - 20/09/18 por Folhapress

Esporte Imbróglio

A eleição ocorrida em novembro do ano passado no Vasco da Gama pode ser anulada. Nesta quinta-feira (20), a Delegacia de Defraudações da Polícia Civil finalizou o inquérito sobre a votação e concluiu que houve irregularidade no pleito.

A informação foi divulgada pela TV Globo e confirmada pela reportagem com a Polícia Civil do Rio.

"As investigações concluíram que houve irregularidades na captação de sócios e na inserção deles na urna 7, beneficiando a chapa denominada 'Reconstruindo o Vasco', liderada pelo então presidente Eurico Miranda", disse a Polícia Civil, em nota.

"Um funcionário responsável pela inserção de sócios na base de dados do clube foi indiciado pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. O relatório foi entregue à Promotoria do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, responsável por dar seguimento ao caso", acrescentou o comunicado.

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O documento sobre a conclusão da Polícia Civil agora se tornou parte anexada do processo que solicita a anulação da eleição no Vasco. O pedido tem como autor o advogado Alan Belaciano, ligado a Julio Brant, candidato derrotado pelo atual presidente vascaíno, Alexandre Campello, na segunda fase da eleição.

O inquérito finalizado pela Polícia Civil constatou casos em que as datas de admissão de alguns sócios foram alteradas em comparação com a verdadeira. Estes registros antecipados tornaram alguns sócios aptos a votar, e estes não registraram a escolha pela chapa de Eurico Miranda somente na urna 7, retirada da apuração por decisão da Justiça.

Sergio Murilo Paranhos de Andrade, responsável por este sistema dos sócios, acabou indiciado pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica. O Vasco assegura que o funcionário está afastado desde maio deste ano.Diante do avanço nas investigações, o Vasco também se manifestou por intermédio de uma nota oficial em que se coloca à disposição para seguir colaborando com as investigações.

"A atual Administração do clube vê com normalidade os avanços da investigação citada, defende de forma intransigente a ética e a transparência e apoia o trabalho dos órgãos policiais e da Justiça. O clube, como sempre, coloca-se à disposição das autoridades para colaborar no que for necessário e reafirma seu interesse em que os devidos esclarecimentos sejam dados à torcida e aos associados", afirma a manifestação vascaína. Com informações da Folhapress. 

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