Versão 2019 do time do São Paulo deve ter poucas caras novas
As prioridades na hora de ir às compras serão a lateral direita e o meio-campo, mais especificamente na função da armação
© REUTERS / Sergio Moraes (Foto de arquivo)
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Diferentemente do que fez em temporadas recentes, o São Paulo não planeja grandes reformulações no elenco para 2019. Os principais jogadores do time têm contratos que terminam, no mínimo, em dezembro do ano que vem, casos de Nenê e Diego Souza. As carências estão na lateral direita e na função de armador, posições que a diretoria pretende reforçar. Falta, é claro, definir a situação do técnico Diego Aguirre, nome preferido de Raí, diretor executivo de futebol, para seguir no comando da equipe.
Antes de ir ao mercado, porém, é preciso aguardar a colocação do time no Campeonato Brasileiro. Estar na próxima Copa Libertadores será um atrativo fundamental na hora de negociar com as futuras peças desejadas.
Atualmente, o São Paulo ocupa a quarta posição na tabela, o que lhe garantiria vaga direta na fase de grupos do torneio. Por mais que o título não esteja descartado, internamente o foco é reverter o mau momento e se garantir entre os quatro melhores do campeonato. De qualquer forma, a ideia é trabalhar com a base que já está no CT da Barra Funda.
Quando assumiu o departamento de futebol, em dezembro de 2017, Raí precisou adaptar o planejamento da atual temporada de acordo com arranjos anteriores. Agora é diferente. Quem chegou já assinou por períodos longos, dentro da lógica de manutenção de elenco. A exceção foi mesmo Aguirre, que desembarcou no Morumbi em março com um acordo válido apenas até o fim deste ano.
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Mas o cenário já é bem diferente do visto nos últimos anos, quando o São Paulo realizou aquisições por empréstimos curtos e acabou perdendo os jogadores pouco tempo depois.
Em 2015, por exemplo, o clube trouxe o zagueiro Dória, do Olympique de Marselha, que chegou em fevereiro e acabou indo embora em julho. Em 2016, o mesmo aconteceu com o atacante Calleri e com o zagueiro Maicon. Em todos esses casos, o clube serviu de vitrine para os atletas, que foram bem e favoreceram os donos de seus direitos na hora de inflacionar a oferta de venda. Maicon, por exemplo, virou xodó da torcida, que pressionou a diretoria. Emparedada, ela acabou gastando mais de R$ 20 milhões para ficar com ele em definitivo.
QUEM VEM? - As nove partidas restantes do Brasileirão servirão também para a diretoria avaliar se é o caso de emprestar algumas peças que não estejam rendendo o esperado. Já as prioridades na hora de ir às compras serão a lateral direita e o meio-campo, mais especificamente na função da armação.
Para esta última, a ideia é ter um substituto à altura de Nenê. Shaylon está vários degraus abaixo e outras opções, como Everton Felipe, não têm as mesmas características do camisa 10. O problema ficou evidente agora que Nenê entrou em declínio técnico juntamente com a equipe. Aguirre se viu sem alternativas, tanto que tem substituído o armador por atacantes, e não por meias, nos últimos jogos.
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Já na lateral, Bruno Peres se tornou opção única desde que o clube rescindiu o contrato de Régis, no início do mês, devido a problemas pessoais do jogador. Contra o Atlético-PR, por exemplo, no próximo sábado, Aguirre terá de recorrer a um volante (Araruna ou Hudson) ou um zagueiro (Rodrigo Caio) para suprir a ausência do titular, que está suspenso.
Neste ano, alguns nomes já foram especulados, casos de Yago Pikachu (Vasco), Michel Macedo (Las Palmas-ESP) e Jorge Moreira (River Plate-ARG).
Posição também em análise é a de goleiro. Sidão tem 35 anos e mesmo na fase boa do time não transmitia confiança à torcida. Jean, que entrou em seu lugar na última partida, contra o Internacional, e ganhará sequência nas rodadas restantes do Brasileiro, é aposta ainda de risco. Tem 22 anos e, se for bem no teste, pode ficar com a vaga de titular. Caso contrário, o clube estuda a possibilidade de trazer alguém mais experiente. O uruguaio Martín Silva, de 35 anos, atualmente no Vasco, agrada. Com informações do Estadão Conteúdo.
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