William Bonner e Maju falam ao vivo sobre ofensas
Maria Júlia aproveitou para comentar o assunto na edição de sexta-feira do Jornal Nacional e disse que lida com o preconceito desde que se entende por gente
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Fama JN
O assunto que dominou as redes sociais na sexta-feira (03) foi o racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju. Na edição do Jornal Nacional, William Bonner aproveitou para comentar o assunto e defender a colega de profissão.
"A Maria Julia recebeu hoje uma demonstração de carinho do tamanho do Brasil. Hoje é o Dia Nacional de combate à discriminação racial e uns 50 criminosos publicaram comentários racistas na página do 'Jornal Nacional' no Facebook. Só que o que aconteceu depois, de uma forma espontânea e avassaladora, foi que milhares e milhares de pessoas manifestaram a indignação e um repudio aos criminosos. Na internet a expressão 'SomosTodosMaju' ganhou todas as redes sociais", disse o aprensentador, assim que chegou o momento da previsão do tempo - que é de responsabilidade de Maju.
A companheira de bancada de Bonner, Renata Vasconcellos, também usou o momento para comentar as medidas que estão sendo tomadas pelo Ministério Público do Rio e de São Paulo: "Isso também acabou provocando a reação das autoridades. No Estado do Rio, por exemplo, o Ministério Público pediu à promotoria de investigação penal que acompanhe o caso com rigor. Em São Paulo, o promotor criminal Cristiano Jorge dos Santos, também irá apurar o inquérito para apurar os crimes de racismo e injúria qualificada".
Maria Júlia, que ainda não tinha se pronunciado sobre o caso, de acordo com o 'Ego', disse: "Estava todo mundo preocupado, muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores, mas a verdade é a seguinte, gente. Eu já lido com essa questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, fico triste com isso, mas não perco o ânimo, não esmoreço, que acho que é o mais importante. Eu cresci em uma família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos e acho importante que as medidas legais sejam tomadas. Quero demonstrar a felicidade que eu fiquei, porque foi uma minoria que fez isso, eu fiquei muito feliz com a manifestação de carinho. Recebi milhares de e-mails e de mensagens, isso que é o mais importante. A militância que eu faço é com o meu trabalho, fazendo ele muito bem feito. Sempre com muito carinho, dedicação e competência. E, para finalizar, é o seguinte, os preconceituosos ladram mas a caravana passa".