Matt Bomer diz que perdeu papéis em Hollywood após se assumir gay
Apesar de tudo, o artista diz não ter se arrependido da atitude
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Fama MATT-BOMER
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Matt Bomer, 42, conhecido por protagonizar a série "White Collar" e também pela participação em filmes como "Magic Mike" admitiu ter perdido papéis em Hollywood após se assumir gay, em 2012. "Definitivamente, há mais oportunidades para atores gays do que nunca, mas ainda há um preço a pagar por se assumir". Apesar de tudo, o artista diz não ter se arrependido da atitude.
"Eu fiz isso em um momento em que era muito arriscado, pois tinha um filme que estava prestes a estrear e uma série de televisão também", lembrou Bomer em entrevista ao portal Attitude. "Mas para mim era mais importante ser o meu eu mais autêntico", afirmou o ator que é casado desde 2011 com o publicitário Simon Halls, com quem tem três filhos: Henry, Kit e Walker.
Bomer falou que atualmente há diversas figuras públicas, entre as quais artistas e atletas, "que são abertamente gays e não têm medo de reconhecer isso". Ele continuou: "Não estava tentando ser um modelo, nem sou agora, mas pensei que se pudesse ajudar apenas uma pessoa, valeria a pena. Mas dizer que isso não me custou certas coisas na minha carreira seria mentira. Custou".
O ator fará parte do elenco do remake de "Os Rapazes da Banda", que tem previsão de estreia dia 30 de setembro, na Netflix. O longa fala sobre a reunião de cinco amigos que acaba tomando rumos inesperados, após um deles propor uma brincadeira. Bomer destaca que todo o elenco principal do longa é homossexual, assim como os personagens. "Foi uma experiência libertadora poder contar uma história com um conjunto inteiramente gay e uma equipe criativa", disse.
Ele completou dizendo ter gostado muito da oportunidade de contracenar com atores que têm a mesma orientação sexual que ele. "Muitas vezes no set eu sou a única pessoa assumidamente gay, e eu aprendi como lidar com isso e fazer o trabalho, mas foi tão bom ter essa experiência coletiva juntos e um senso comum de quem somos, quem queremos ser e um entendimento mútuo. Acho que isso realmente influenciou o trabalho", concluiu.