Cleo Pires desabafa sobre boatos de relação sexual com padrasto
"Não desci, eu caí lááá no fundo do poço, mas queria estar forte pra apoiar minha família", escreveu a atriz
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Fama Texto
Cleo
Pires decidiu quebrar o silêncio sobre a série de boatos de que ela teria se
envolvido romanticamente com o padrasto Orlando Morais quando tinha 15 anos. Em um texto divulgado
neste domingo (13), ela afirmou que essa situação a levou ao fundo do poço.
"Forjaram uma nota dizendo que minha mãe tinha entrado em casa e tinha flagrado eu e meu pai (Orlando) na cama transando. Quando soubemos do absurdo que era essa história não demos bola, pensamos que ninguém em sã consciência acreditaria numa loucura dessa e não porque isso não exista por aí, mas porque quem nos conhecia sabia do amor profundo que temos um pelo outro e que esse amor passava bem longe do sexual", escreveu.
"Sempre passeávamos juntos quando minha mãe estava trabalhando e eu estava de férias da escola, andávamos grudados como pai e filha e de repente esse nosso comportamento genuíno e natural virou alvo de cochichos e dedos apontados. As pessoas falavam impropérios pra gente na rua, foi horrível, muito triste mesmo. Cruel", continuou a atriz.
Leia na íntegra o desabafo de Cleo Pires:
Aos 15 anos passei por uma situação que me levou ao fundo do poço.
Alguém
infeliz inventou uma história cruel e nojenta que alimentou a maluquice de muita gente. Forjaram uma nota dizendo que minha mãe tinha entrado em casa e tinha flagrado eu e meu pai (Orlando) na cama transando. Quando soubemos do absurdo que era essa história não demos bola, pensamos que ninguém em sã consciência acreditaria numa loucura dessa e não porque isso não exista por aí, mas porque quem nos conhecia sabia do amor profundo que temos um pelo outro e que esse amor passava bem longe do sexual. Meu pai Orlando foi um encontro espiritual nessa vida que transformou meu caminho em algo possível de ser vitorioso, então esse boato me machucou profundamente.
Sempre passeávamos juntos quando minha mãe estava trabalhando e eu estava de férias da escola, andávamos grudados como pai e filha e de repente esse nosso comportamento genuíno e natural virou alvo de cochichos e dedos apontados. As pessoas falavam impropérios pra gente na rua, foi horrível, muito triste mesmo. Cruel.
Não desci, eu caí
lááá
no fundo do poço, mas queria estar forte pra apoiar minha família pois o que mais me doía era ver eles sofrendo e gente inventando calúnias horríveis sobre nós com a maior propriedade. Mas tudo isso me fez crescer muito e o laço entre a minha família se fortaleceu mais ainda, descobrimos o verdadeiro significado do amor. Doeu horrores mas hoje sou grata porque descobri valores importantes como o poder da escolha, o poder da confiança na sua consciência e nas suas próprias intenções, a força interna que acho q eh um elemento chave pra vida ser grandiosa e feliz. Entendi que as pessoas sempre vão ter algo maldoso a dizer porque isso alivia elas da mediocridade em que vivem pela escolha que elas mesmas fazem de viver com medo de ser quem são. Entendi o que é amizade de verdade e o quanto você tem que abrir mão de pequenos egos pra viver a vida que realmente te faz feliz já que você não está fazendo mal à ninguém. A luta de ontem do Aldo me fez pensar
mto
sobre esses momentos. Sobre como é ruim perder, ser julgado publicamente, ser derrotado em algum momento da vida. E como isso faz parte de um processo saudável de ser um vencedor, um ser humano feliz e forte, e como eu acredito que esse tropeço vai fazer desse cara um homem mais forte e com um universo interior mais rico. Sempre dá m... em algum momento, o que muda tudo é como escolhemos usar essa circunstância. E mais cedo ou mais tarde o vencedor consegue transformar a derrota em degrau pra vitória.
Tamo
junto Aldo.