Luana Piovani detona comportamento de juíza portuguesa: "Sem empatia"
"Acho que fui coagida, pressionada e desrespeitada. Descobri que isso é o modus operandi da justiça portuguesa", notou a atriz brasileira.
© Instagram/Luana Piovani
Fama Luana Piovani
Luana Piovani compartilhou sua experiência em uma das audiências relacionadas ao processo judicial da pensão dos filhos, frutos de seu casamento anterior com Pedro Scooby.
Em uma entrevista a Júlia Pinheiro, a atriz brasileira que vive em Portugal, expressou sua frustração com o comportamento da juíza encarregada do referido processo.
Ela explicou que a audiência deveria ser conciliatória, mas mesmo assim sentia-se muito "nervosa", pois essa era a primeira vez que comparecia a um tribunal desde o divórcio de seus pais, há mais de 40 anos.
"Logo de início, a juíza humilhou a advogada do meu ex-marido", relatou Luana, contando que a juíza perguntou tanto à representante do ex-companheiro quanto à sua própria advogada onde estavam suas togas.
"Ela perguntava de forma imperativa, de cima para baixo", observou, acrescentando que a partir daquele momento "o clima ficou ruim".
"Minha advogada pediu a palavra para começar a falar. Ela iria explicar que no Brasil já havia um processo em andamento, e que inclusive já havia uma decisão do juiz, mas a juíza começou a gritar com minha advogada", acrescentou.
A mesma situação se repetiu com as demais pessoas presentes: "Ela começou a gritar e minha advogada tentou pedir a palavra cinco vezes. Nas cinco vezes, ela gritou para minha advogada calar a boca", contou Luana, afirmando que tudo foi gravado.
Durante a audiência, enquanto discutiam o valor da pensão que Pedro pagaria para os filhos, Luana foi questionada se sabia qual era o salário mínimo em Portugal. "Como se isso tivesse algo a ver com o fato de estarmos ali discutindo o padrão de vida de nossos filhos", refletiu.
"Acredito que fui coagida, pressionada e desrespeitada. Descobri que esse é o modus operandi da justiça portuguesa", concluiu.
A convidada também mencionou ter ouvido histórias de muitas mulheres que passaram pela mesma situação e que hoje enfrentam dificuldades financeiras devido à falta de apoio dos pais de seus filhos.
"Até quando vamos tolerar mulheres e juízas magistradas machistas e retrógradas? Até quando as mulheres ficarão à mercê da justiça e criarão seus filhos sozinhas, sem oportunidades, igualdade de direitos e recursos?", questionou, defendendo a necessidade de mudança e adoção de medidas.
Quanto ao processo com Pedro Scooby, Piovani afirmou que estão em "mediação" e no caminho para a resolução.
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