Lily Allen, conhecida por sua franqueza e declarações sem papas na língua, se viu no centro de uma nova polêmica ao revelar que voou na primeira classe enquanto sua filha de 12 anos, Ethel, ficou na seção econômica durante um voo para Londres.

A decisão da cantora, compartilhada em seu podcast da BBC "Miss Me?", dividiu opiniões e gerou um debate acalorado sobre as escolhas dos pais e a noção de privilégio.

Allen iniciou a conversa criticando a prática das companhias aéreas de separar famílias em voos, destacando o inconveniente que isso causa a todos os envolvidos.

Ela comentou: “Muitas vezes, quando se viaja em grupo, a companhia aérea separa os assentos”, destacando o inconveniente que isso representa não apenas para as famílias envolvidas, mas também para outros passageiros que são abordados para trocar de assento.

Em seguida, em tom de brincadeira, ela confessou sua própria escolha: "E olha quem diz, eu, que vou para a primeira classe enquanto minha filha está sozinha na parte de trás do avião. Não quero sentar com minha filha."

A revelação de Allen gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais, com alguns a acusando de egoísmo e hipocrisia por suas prioridades parentais.

Em uma entrevista recente, Lily Allen deixou claro que não quer seguir os passos de seus pais, que priorizaram suas carreiras em detrimento dos filhos. No entanto, a cantora admitiu que suas filhas afetaram sua carreira durante o auge de seu sucesso.

“Algumas pessoas escolhem a carreira em vez dos filhos, e isso é uma escolha delas, mas meus pais estavam bastante ausentes quando eu era criança. Sinto que isso deixou algumas cicatrizes desagradáveis que não estou disposta a repetir com minhas filhas”, confessou.

“Ter filhos trouxe responsabilidades”, afirmou, enquanto reconhecia que “não se pode ter tudo”.

Em tom bem-humorado, ela concluiu: "Minhas filhas arruinaram minha carreira. Eu as amo e elas me completam, mas em termos de estrelato pop, elas arruinaram tudo."

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