Diddy vai continuar preso; juiz nega terceiro pedido de fiança do rapper
A decisão foi tomada após uma audiência que durou cerca de duas horas
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Fama Sean 'Diddy' Combs
Sean 'Diddy' Combs permanecerá preso após o juiz Arun Subramanian rejeitar, na última sexta-feira (22), sua terceira tentativa de liberdade sob fiança, que seria fixada em 50 milhões de dólares (cerca de R$ 253 milhões). A decisão foi tomada após uma audiência que durou cerca de duas horas.
“O tribunal conclui que o governo demonstrou, através de provas claras e convincentes, que nenhuma condição ou combinação de condições garantirá razoavelmente a segurança da comunidade”, escreveu o juiz Subramanian em sua decisão.
O tribunal considera que, caso Diddy seja libertado, ele pode interferir nas investigações e representar um perigo para as mulheres que o denunciaram. De acordo com a CNN, mesmo preso, o rapper teria tentado influenciar testemunhas e criar uma campanha pública em torno do seu aniversário para influenciar o julgamento.
Os advogados de Diddy sugeriram que ele pudesse cumprir medidas restritivas em um apartamento em Manhattan, Nova York, sob vigilância de seguranças 24 horas por dia, com visitas e telefonemas monitorados. Também foi proposta sua permanência em uma residência em Miami, mas ambas as sugestões foram rejeitadas pelo juiz, que considerou insuficientes as condições apresentadas.
O rapper está preso desde setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão e incentivo a redes de prostituição. De acordo com as autoridades, há evidências de que ele tentou entrar em contato com três testemunhas mesmo estando encarcerado.
O julgamento de Diddy foi marcado para o dia 5 de maio de 2025. Até lá, ele permanecerá detido no Centro Metropolitano de Nova York, enquanto as investigações continuam.
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