'Me sentia muito culpada', diz Astrid Fontenelle sobre abusos sexuais
A jornalista, de 55 anos, disse que ensina o filho Gabriel a cuidar, a proteger as meninas
© Reprodução
Fama Apresentadora
A apresentadora Astrid Fontenelle, do programa "Saia Justa", no GNT, revelou que já viveu três diferentes situações de violência sexual: com um desconhecido, com um colega e dentro de casa.
Em entrevista à revista 'Marie Claire', a jornalista, de 55 anos, disse que ensina o filho Gabriel a cuidar, a proteger as meninas. "A violência é algo muito presente na vida de qualquer menina mesmo que seja criada dentro de um condomínio com carro blindado. Eu não tive uma infância assim, era mais exposta", disse Astrid.
A apresentadora falou sobre o abuso sexual que sofreu: "Meu primeiro susto foi aos 13 anos dentro de um ônibus. Estudava na Tijuca e morava no Meier. Todos os dias pegava o mesmo ônibus saindo da escola. Um dia, enquanto eu estava sentada, um homem colocou o pinto enorme para fora e eu saí correndo de dentro do ônibus, desci até em outro ponto. Um horror! E nunca contei para minha mãe", contou à revista.
Astrid revelou que o segundo abuso, foi de um rapaz de quem ela gostava quando tinha 15 anos. "Um dia me chamou para ir à casa dele. Fui porque ele era gato e eu queria namorá-lo, mas não queria transar com ele. Eu era virgem na época. Nunca mais vou esquecer. Quando cheguei, esse garoto que era mais velho e mais forte, começou a me pegar por trás, a me forçar. Me lembro de falar: "Eu não quero, eu sou virgem." Comecei a gritar, consegui me libertar dele e fugi", contou.
Ainda à 'Marie Claire', a apresentadora revelou que o
terceiro caso foi o mais triste porque o homem que a abusou era um namorado da mãe dela. "Era um cara adorável, gente boa. De repente um dia eu acordo com ele me bulinando. Fiquei paralisada como eu tivesse tomado um choque. Aí me mexi e ele saiu do quarto. Passei a viver em pânico com ele. O meu maior medo foi o de destruir o sonho dela. Imagina eu contar! Me sentia muito culpada por ser adolescente, ter peitinho e ser desejada por quem não deveria. Ela morreu sem saber da verdade", desabafou Astrid.
Leia Também: Sandra Annenberg revela que já sofreu assédio sexual: 'Sou feminista!'