Ação nos EUA poderá comprometer presença do Brasil no Miss Universo
O Brasil pode ser barrado do evento a partir deste ano
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Fama Polémica
O concurso Miss Brasil foi recheado de polêmicas em 2015. Tudo por conta das denúncias feitas pelo namorado de uma das candidatas, Camila Dias Mol, que concorreu ao Miss Sergipe. O cineasta Bruno Azevedo acusou o organizador do evento de cobrar o valor de R$ 10 mil para garantir a vitória de Camila. Agora, essa história pode ter repercussões graves para o Brasil. As informações são da coluna de Flávio Ricco.
Na época, Azevedo afirmou: “Tenho as conversas salvas e as ligações gravadas onde ele me pediu dinheiro. Dos seis jurados da mesa, cinco votaram em Camila”. Mesmo assim, a jovem não levou a coroa e terminou em segundo lugar.
As denúncias foram mostradas no documentário “Coroa à Venda” e “Coroa à Venda – parte 2”, do jornalista Roberto Cabrini, do SBT, que foram exibidos, respectivamente em julho e setembro do ano passado. A reportagem, que foi ao ar como parte do programa “Conexão Repórter”, teve grande repercussão e o jornalista falou tanto com os acusadores como quanto os denunciados.
As denúncias também contemplam ainda esquemas de corrupção e prostituição nas etapas regionais. A Band chegou a cancelar o resultado e realizar outro concurso em Sergipe. No entanto, Camila e o namorado moveram um processo contra o Grupo Bandeirantes.
De acordo com Azedo, o processo entrou em uma nova fase e chegou aos Estados Unidos: “A Justiça norte-americana recebeu nosso processo contra a organização mundial para punir o resultado manipulado dos dois concursos que a Camila participou, já deu um primeiro parecer e a organização do Miss Universo foi notificada”.
Dessa forma, ele acredita que o Brasil possa ser barrado do evento, a partir deste ano, até que tudo seja definitivamente esclarecido.
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