Leonardo Vieira recebe apoio de autor da Globo sobre sexualidade
O autor também falou sobre a homofobia sofrida pelos artistas, que são obrigados a esconderem quem realmente são
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Leonardo Vieira teve sua vida exposta após ser fotografado em uma festa beijando outro homem. Em seguida, ele publicou uma carta aberta ao público assumindo sua sexualidade e reagindo contra a homofobia. Diante disso, Vieira recebeu o apoio de Walcyr Carrasco, da Globo.
Em sua coluna na revista 'Época', o autor também falou sobre a homofobia sofrida pelos artistas, que são obrigados a esconderem quem realmente são, e mostrou seu apoio ao ator, que chegou a recusar um convite recente da Record para atuar em sua nova novela. “A reação a Leonardo Vieira foi preconceituosa e radical”, disse Walcyr.
“Já observei isso: certa vez uma amiga de mais de 60 anos comentou que se determinado galã da TV fosse gay, seria uma grande decepção. Perguntei: O que vale não é o trabalho dele? Ou você tem esperança de algum dia encontrá-lo e vocês se apaixonarem? Ela pediu desculpas. A homofobia está em alta”, continuou ele.
“Uma gerente de supermercado em Cravinhos, interior de São Paulo, matou a facadas seu filho de 17 anos, Itaberli Lozano Rosa. O padrasto ajudou a queimar o corpo num canavial. Motivo aparente: o garoto era gay. A mãe confessou. Agora mudou. Alega que o filho era usuário de drogas e a ameaçou”, relata.
“Tios e a avó garantem que não usava. A existência de mães que odeiam filhos devido a sua orientação sexual não é nova para mim. Em Brasília, acompanhei o caso de um rapaz, professor, de família humilde. Quando descobriu a aids, já estava em um processo irreversível. No hospital, a mãe evangélica exigia que ele deixasse de ser homossexual. Ele morreu se culpando. A mãe disse: Melhor que tenha morrido que ser gay. Agora está com o Senhor. É da pensão deixada por ele que a mãe vive hoje”, afirma o novelista.
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