Site revela farsa da Record com repórteres presos na Venezuela
A informação da ilegalidade dos funcionários da emissora de Edir Macedo foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriore
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Fama Polémica
Recentemente, os repórteres Leandro Stoliar e Gilson Fred Oliveira foram detidos na Venezuela. Porém, diferente do que a Record divulgou em seus telejornais, a prisão dos repórteres não foi 'arbitrária' e de 'censura'.
De acordo com o jornalista Luciano Guaraldo, do site “Notícias da TV”, os repórteres trabalhavam no país de forma ilegal, sem visto. Sendo assim, eles podiam apenas visitar o país como turistas, não como jornalistas profissionais, mas a Record fez questão de omitir a informação.
A informação da ilegalidade dos funcionários da emissora de Edir Macedo foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores, que informou que os profissionais entraram na Venezuela na quarta (8), sem nenhum visto. No país comandado por Nicolás Maduro não é exigido o documento para turistas brasileiros, mas é necessária uma autorização especial para trabalho, inclusive temporariamente, como era o caso.
O 'NTV' apurou que os repórteres foram mandados às pressas para a Venezuela porque os seus superiores queriam matérias envolvendo um assunto político ficasse pronta o quanto antes para o 'Jornal da Record'. Sendo assim, Leandro e Gilson Fred receberam a ordem da direção da Record de ir como turistas para ganhar tempo, mas pouco depois, eles acabaram detidos.
Presos no sábado (11) por integrantes do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) fortemente armados, Stoliar declarou depois, no Jornal da Record, que eles ficaram detidos durante mais de 30 horas e sofreram tortura psicológica: “Um policial entrava, mandava assinar um documento para que a gente fosse liberado, saía, aí entrava outro policial com outro documento para assinar e outra ordem”. Durante a reportagem sobre a prisão a emissora omitiu a informação da falta de autorização para trabalhar.
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