"Ninguém me dá 54 anos", diz Luciana Braga, a Rolinha de "Tieta"
A atriz continua super jovem e fala, em entrevista, da experiência na novela de 1989
© Divulgação/ Record TV
Fama Chocante
Carinha e corpo de menina, Luciana Braga surpreende por já estar com 54 anos de idade. "Sempre fui parada em blitz, barrada em boates e paquerava caras que me descartavam porque não namoravam menores. Agora está maravilhoso!!! Ninguém me dá 54 anos", revela, comemorando a "pele boa".
A atriz afirma, ao site UOL, que, sempre que pode e o sono permite, assiste à novela “Tieta” no Canal Viva (lembrando que a trama passa depois da meia-noite).
+ Marília Mendonça fará participação em 'A Força do Querer'
Mesmo com mais de 30 personagens no currículo, a atriz não hesita em apontar Maria Imaculada como seu papel mais marcante. Mãe de duas meninas, Isabel e Laura, a atriz entrega que é bastante reconhecida. “Quando fiz a Rolinha, tinha 26 anos e todo mundo dizia que eu parecia ter 15. Isso me acompanhou por um bom tempo. Era infernal você ser uma mulher e ser tratada como uma adolescente."
E acrescentou: “Ao longo de uma carreira um ator tem um ou dois trabalhos para chamar de seus. São aqueles personagens bons, aqueles que tudo se encaixa tão perfeitamente que você é ele, ele é você para sempre. Se tem uma coisa que eu tive sorte na vida, foi a de ter personagens bons, mas eu tenho um carinho muito especial pela Rolinha. Sinto saudades dela”, explica.
Luciana tem boa memória e lembra de muitas coisas dos bastidores da trama. Da generosidade de Ary Fontoura, o coronel da Tapitanga, que comprava meninas pobres dos pais, garantindo a elas casa, comida e alfabetização, e assim mantinha um tipo de harém; da cumplicidade do seu par romântico Cássio Gabus Mendes, o Ricardo, e do furacão de emoções da protagonista BettyFaria.
"A novela é uma graça, muito bonitinha, atemporal e tudo que é bom não pode ser taxado ou controlado pelo tempo, né? Um sucesso da dramaturgia com personagens maravilhosos e cheios de facetas e um elencaço. Eu gravava e corria para assistir as outras cenas a fim de aprender um pouquinho mais”, lembra a atriz.
Nos últimos nove anos, a atriz era contratada da Record e rechaça a ideia de ter sido “esquecida”. “Já ouvi isso, mas depende do que se chama de 'esquecido'. Quem trabalha na Record não fica esquecido na Baixada Fluminense ou nos subúrbios. A emissora tem muita audiência em São Paulo e Pará, por exemplo. Se ficar restrito na zona sul do Rio, aí realmente você fica invisível".
Sem contrato na TV, para o futuro a atriz já tem convites para duas produções. "Tenho uma peça que vai estrear no próximo dia 30, 'O Garoto da Última Fila'. Esse é um projeto imediato, a curto prazo. Depois, eu não sei. Talvez eu resolva fazer mais teatro! Estou gostando dessa fase da vida, gosto dessa surpresa do que virá", conclui.