A "eterna" escrava Isaura, Lucélia Santos, conversou com Fábio Porchat nessa segunda-feira e comentou o fato de ainda ser lembrada pela novela, mesmo 41 anos depois de ter dado vida à protagonista que saiu do clássico de Bernardo Guimarães para a TV.

"Não tenho problema quanto a isso, mas já passou algum tempo, fiz outras coisas, fica parecendo uma peça de museu, em desuso", declarou a atriz.

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Afastada das novelas, Lucélia leva uma vida simples no Rio de Janeiro, como grande parte dos cariocas, que envolve o uso de transporte público para se deslocar pela cidade. "Pego metrô, aqueles ônibus ruins do Rio de Janeiro, é puxado. O Brasil tem que tomar vergonha na cara e construir transporte coletivo de qualidade para a populaçãoAs pessoas não merecem passar pelo que passam e eu sei do que estou falando", desabafa a atriz.

E continua, ao criticar outra parte da população: "A gente tem que se misturar, não aguento essa classe média babaca em seus carros blindados. E não vem me dizer que é medo de ser assaltado, é preconceito de pobre. É uma mentalidade que precisa ser mudada", declarou a veterana.