Camilla Camargo fala sobre política, religião e empoderamento feminino
Discreta, a atriz sempre manteve foco na carreira e se distanciou das polêmicas
© Divulgação / SBT
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Sucesso como a Diana do folhetim infantil do SBT "Carinha de Anjo", uma das mais longevas produções da televisão brasileira, Camilla Camargo, 35, prova que transita com tranquilidade no meio artístico sem ser sustentada pela família famosa.
Camilla Camargo é filha do sertanejo Zezé Di Camargo e da empresária Zilu Godoy; sobrinha do cantor Luciano, que faz dupla com o pai; sobrinha da atriz Luciele Di Camargo; e irmã da cantora Wanessa Camargo.
Discreta, Camilla Camargo sempre manteve foco na carreira e se distanciou das polêmicas envolvendo supostas brigas familiares, principalmente as que cercaram a separação dos pais. Em entrevista, ela afirmou que Zezé e Zilu se dão bem e foi diplomática ao falar dos relacionamentos dos dois com novos parceiros.
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"Procuro não dar força para qualquer coisa que possa ajudar na repercussão [mesmo que para debater, explicar ou desmentir] de notas que saíram no passado e que buscavam apenas polêmica. Sou do menos é mais."
Perguntada pela reportagem sobre cinco temas polêmicos da atualidade, Camilla Camargo foi rápida e não fugiu de nenhum. Leia, a seguir, a opinião da atriz sobre política, música sertaneja, redes sociais, religião e empoderamento feminino.
POLÍTICOS DO BRASIL
"A esmagadora maioria não nos representa. Torço por uma quase completa renovação e o que vai trazer isso é o nosso voto. O único ponto positivo que vejo nesse momento com tantas barbaridades que presenciamos é que nos forçou a uma maior conscientização e politização."
MÚSICA SERTANEJA
"Eu adoro, me traz muita coisa boa a memória, principalmente as dos meus pais e tios. Amo sertanejo de raiz!"
REDES SOCIAIS
"Vejo como possibilidade de aproximação com os fãs, com pessoas que gostamos em geral. Entendo as críticas quanto ao exagero do uso, mas vejo muito mais coisas positivas do que negativas, sem dúvidas."
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RELIGIÃO
"Tenho muito respeito pela diversidade, sonho com o dia que a tolerância estará em primeiro lugar. As crenças têm que ser respeitadas. Eu sou uma pessoa de muita fé e isso faz total diferença na minha vida, mas é algo particular e que cada um tem o seu encontro com o que te traz conforto e paz."
"Ainda assim, a fé pode estar presente em diversos momentos, não só nos óbvios. Não importa no que ou em quem acreditamos, a verdadeira fé deve ser o amor."
EMPODERAMENTO FEMININO
"Fico feliz ao abordar esse assunto e cada vez que vejo sendo falado. A luta por situações de mais igualdade é mais que justa e tem que ser debatida e posta em prática. Não é algo fácil pois existem anos de uma cultura patriarcal instaurada mas é algo que vem melhorando e vai chegar onde deve um dia (e que seja o quanto antes)."
"Vejo a conscientização das pessoas crescendo a cada dia, identificamos com mais facilidades atitudes machistas e misóginas -o que já é primeiro passo para não aceitar, não nos calar. Colocar isso em pauta é mexer com o resgate de autoestima de muitas de nós que já foram expostas a situações em que se sentiram julgadas ou inferiorizadas, é colocar em cheque que nem sempre o que temos como rotineiro é o correto." Com informações da Folhapress.