Christine Fernandes fala sobre volta a novelas após cinco anos
A atriz fala também sobre seus papeis mais marcantes
© Reprodução / Instagram chrisfernandesoficial
Fama Orgulho
Após cinco anos longe das novelas da Globo, Christine Fernandes, 50, está de volta à emissora em "Orgulho e Paixão", novela das seis, escrita por Marcos Bernstein. Ela se prepara para mais um trabalho de época. O último foi a polêmica vilã Sammu Ramat, de "O Rico e o Lázaro", da Record.
O folhetim da Globo é inspirado nos romances de Jane Austen e é um prato cheio para a atriz, que se revela uma fã de literatura clássica. Na trama ela será Josephine, mulher do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini) e mãe de Rômulo (Marcos Pitombo), que havia sido dada como morta, mas reaparece envolta em mistérios e promete sacudir o Vale do Café.
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"É uma mulher da alta sociedade, elegante, culta e viajada", descreve a atriz. A personagem, inicialmente, se envolverá com Uirapuru, interpretado por Bruno Gissoni. "Ela não é tola, tudo que faz é estudado e ela enreda o mulherengo. É do tipo de mulher que não dá ponto sem nó."
Fernandes diz que um de seus personagens mais marcantes foi a Aurélia Camargo, de "Essas Mulheres", adaptação para televisão do romance "Senhora", de José de Alencar, escrito em 1875. Já "Orgulho e Preconceito" é de 1813.
A atriz afirma que sempre gostou de ler os clássicos e que Aurélia Camargo era a sua personagem fetiche na juventude. "É enorme o número de pessoas que me procuram nas redes sociais para dizer que assistiram a novela e se tornaram leitores, não só de José de Alencar, mas de outros clássicos da literatura."
Para Christine Fernandes, boa literatura deve sempre ser adaptada. "Sem risco de errar, posso dizer que literatura boa, bem adaptada na TV, forma novos leitores, e isso já é uma maravilha".
Recém-solteira após um casamento de 18 anos com o ator Floriano Peixoto, Christine comemora a nova fase da vida e está cheia de projetos. Um deles, aliás, é se arriscar na literatura.
"Quero assumir uma faceta minha pouco conhecida do público. Fui uma leitora voraz, sempre gostei de escrever. A escrita me acompanha desde a infância e tenho algumas coisas na gaveta que quero mostrar. Uma delas é um romance improvável. Quero escrever cada vez mais", diz a atriz. Com informações da Folhapress.