Teria mais vergonha de fazer políticos do que prostituta, diz Secco
Atriz lamentou machismo que vem das próprias mulheres
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Fama Sem papas na língua
Deborah Secco falou sobre sua carreira e sobre o machismo da sociedade atua. Durante o programa "Altas Horas", exibido neste sábado (7), a atriz comentou que muitas vezes, sente machismo das próprias mulheres.
"A minha geração foi criada em uma sociedade extremamente machista, homens e mulheres machistas. A gente começa uma luta agora, mas é muito longa e dura. Temos que ser muito fortes e persistentes", declarou ela.
Deborah também disse que já se sentiu julgada pelos papéis que fez, e citou o caso específico da personagem Bruna Surfistinha, que viveu no cinema. "Fico muito triste quando dou algumas declarações e vejo a maioria das mulheres comentando: 'vagabunda, piranha'. Me julgam muito pelos papéis que eu fiz e eu sempre falo que, graças a Deus, não tenho vergonha nenhuma de ter feito uma prostituta. Eu teria mais vergonha de fazer políticos no momento", disse ela, arrancado aplausos da plateia.
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A atriz também comentou sobre sua personagem na novela das 21h, "Segundo Sol": "O João Emanuel [Carneira] é mestre em não construir personagens só ruins, nem só bons. A Karola fez uma coisa muito errada, roubou o filho da Luzia, mas ela é uma excelente mãe, ela é apaixonada por aquele homem, apesar de também ser apaixonada pelo amante. Ela tem coisas boas e ruins".
Com informações da Folhapress.