Meteorologia

  • 22 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Família de empresária morta com tiro afirma estar sofrendo ameaças

Parentes de Jamile de Oliveira relatam terem recebido ligações afirmando que família 'vai pagar por isso'

Família de empresária morta com tiro afirma estar sofrendo ameaças
Notícias ao Minuto Brasil

11:10 - 19/09/19 por Notícias Ao Minuto Brasil

Justiça Ameaça

Familiares da empresária Jamile de Oliveira Correia, morta depois de ser atingida por um tiro no próprio apartamento, em Fortaleza, alegam que estão recebendo ameaças nos últimos dias, desde que o caso passou a ser noticiado.

A morte foi tratada, a princípio, como suicídio, mas a polícia passou a cogitar a hipótese de feminicídio, cujo suspeito é o namorado de Jamile, o advogado Aldemir Pessoa Júnior. O caso teve início no dia 29 de agosto, em um condomínio de luxo, no Bairro Meireles, em Fortaleza. Imagens gravadas por câmeras de segurança mostraram o advogado agredindo a empresária dentro de um carro e, depois, carregando a mulher já baleada até o elevador do prédio.

Na noite desta quarta-feira (18), uma missa foi celebrada em memória de Jamile, no dia em que ela completaria 47 anos. Na ocasião, pessoas próximas à vítima contaram ao G1 que recebem mensagens de um homem ordenando que eles não falem sobre o assunto.

"São ligações estranhas. Eles dizem: ‘A família da Jamile vai pagar por isso’. A gente está abrindo o 'bocão', dizendo tudo que sabe. O que queremos é justiça", contou uma parente da empresária.

Outra familiar de Jamile destacou que uma das amigas tem sofrido intimidações diariamente e acredita saber quem faz as ameaças. "Não foi ele (Aldemir) diretamente quem ameaçou, foi um amigo dele que sempre está no nosso meio, se passando de amigo do marido falecido da Jamile", afirmou, citando o marido da empresária, que morreu há dois anos, em um acidente.

Ainda segundo a parente, o homem em questão chegou a dizer para a amiga da Jamile que Aldemir pretendia comparecer à missa sem que ninguém visse. "Ninguém aqui vai fazer nada contra ele, o que nós queremos é justiça. A polícia e Deus, primeiramente, podem fazer justiça", contou a entrevistada, cuja identidade não será revelada.Com informaçõesG1 

Campo obrigatório