Polícia descarta que desaparecida em SC é a mesma dos EUA
As autoridades ainda acreditam que a menina esteja viva
© Divulgação
Justiça Semelhança
A delegada Milena de Fátima Rosa, responsável pelas investigações sobre o paradeiro da criança Emili Miranda Anacleto, desaparecida há três meses, afirmou à BBC Brasil que a menina catarinense "difere bastante" da reconstituição do rosto da menina encontrada há cerca de duas semanas em um saco de lixo numa praia em Boston, nos Estados Unidos. "Olhos, boca, cabelo diferem bastante da reconstituição da polícia americana. Emili tem o cabelo bem fininho, clarinho, e no intervalo do desaparecimento não chegaria ao volume do da menina encontrada nos Estados Unidos. A idade também não bate: Emili faria 3 anos em junho, a criança americana tinha cerca de 4.", afirmou Rosa à publicação. A delegada alega, contudo, que não descarta completamente uma ligação entre os dois casos. A polícia americana informou ainda ao site brasileiro que irá apurar se ambos os casos tem alguma relação.
O desaparecimento ocorreu há três meses, em Jaraguá do Sul (SC). As suspeitas sobre uma suposta relação entre os dois casos ganharam as redes sociais na última quinta-feira (9), quando usuários notaram semelhanças entre as duas meninas, tendo alguns, inclusive, entrado em contato com a polícia de Massachussetts.
Leia também:- Polícia faz campanha na internet para identificar menina achada morta
O apelo da polícia americana para que internautas ajudem a solucionar o mistério da menina encontrada no saco de lixo alcançou impressionantes 700 mil compartilhamentos em pouco mais de uma semana, em todo o mundo. Assim como no caso da criança america, a polícia pede que internautas brasileiros divulguem imagens da menina desaparecida, para ajudar a solucionar o caso. Internautas norte-americanos também ajudaram a compartilhar imagens de Emili com a polícia local.
Emili saiu de casa junto ao pai, em 21 de maio, e nunca mais voltou. Um dia após o desaparecimento, o corpo do pai da criança foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro, em Barra Velha, SC. As autoridades ainda acreditam que a menina esteja viva.