Novo laudo confirma morte por asfixia de musa fitness
Após exumação do corpo e reconstituição da morte de Renata, o IML apresentou novo relatório, desta vez reafirmando a versão do primeiro de que a fiosioculturista teria sido morta por asfixia e depois arremessada pela janela
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Justiça IML
Renata Muggiati, a musa fitness de 32 anos, morta no último dia 12 de setembro, teve o corpo exumado a pedido da Polícia Civil, no início da última sexta-feira (2), no cemitério parque Iguaçu, Curitiba (PR).
O namorado de Renata, o médico Raphael Suss Marques, foi preso após laudo do Instituo Méidco Legal (IML) indicar morte por asfixia. Entretanto, o homem foi solto após novo laudo do IML apresentar versão contrário ao primeiro. Segundo o segundo relatório do IML, Renata teria morrido em decorrência da queda do apartamento onde morava, no 31º andar, de uma altura de mais de 100 m.
O Ministério Público e a Secretaria de Segurança do Paraná abriram investigação para apurar o motivo pelo qual saíram dos laudos do IML com resultados opostos.
Segundo o Fantástico, na semana passada, após exumação do corpo e reconstituição da morte de Renata, o IML apresentou novo relatório, desta vez reafirmando a versão do primeiro de que a fiosioculturista teria sido morta por asfixia e depois arremessada pela janela.
Em entrevista ao Fantástico, o secretário de Segurança do Paraná, Wagner Mesquita, disse que "o que vale é o laudo mais completo, em que todos os exames foram feitos de maneira incisiva e assinado por vários péritos".
Durante a reconstituição o namorado de Renata reafirmou à polícia que ela pulou do prédio. O advogado que defende o médico, Edson Vieira Abdala, criticou a prisão. “Injusta, precipitada, açodada e imediatamente reparada. O que nós queremos apenas é o resgate da verdade e para isso estamos colaborando com todos os procedimentos tanto da polícia, quanto de qualquer outra autoridade que assim o desejar”, afirmou Abdala.
A advogada que representa a família também acompanhou a reconstituição e falou sobre a saída de Raphael Marques da prisão. “Estamos esperando a conclusão do inquérito. O inquérito ainda tem um caminho muito longo pela frente. A família, desde o início, sabe que isso seria possível. A família não está acusando ninguém. Estamos apenas tentando descobrir o que aconteceu de fato. Não tem decepção”, disse a advogada da família Zeila Plath.