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Anistia Internacional recorre ao governo do Rio contra violência policial

Anistia Internacional recorre ao governo do Rio contra violência policial

Anistia Internacional recorre ao governo do Rio contra violência policial
Notícias ao Minuto Brasil

15:45 - 08/12/15 por Notícias Ao Minuto

Justiça Ativistas

A organização não governamental Anistia Internacional entregou hoje (8) ao governo do estado do Rio de Janeiro uma petição contra a violência da Polícia Militar. O documento recebeu cerca de 60 mil assinaturas e pede o fim das execuções e a investigação de homicídios decorrentes de operações policiais.

Para a entrega, ativistas da ONG foram à porta do Palácio Guanabara, sede do governo, com cartazes que pediam "não à execução" e traziam o desenho de pés, em referência ao governador Luiz Fernando Pezão.

A ONG informou que pediu uma audiência com o governador para entregar a carta. Nesta manhã, Pezão participou de um evento na Fundação Getúlio Vargas, passou pelo Palácio para o lançamento da campanha estadual de combate ao Aedes aegypti e depois viajou para Brasília, onde terá uma reunião com outros governadores e a presidenta Dilma Rousseff.

"Esperamos que, no futuro, o governador possa receber a Anistia Internacional para discutir esse tema tão importante", disse a assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Renata Neder, que protocolou a petição na sede do governo estadual.

Renata destacou que, entre 2014 e 2015, mais de mil civis morreram em ações da Polícia Militar no estado do Rio. Segundo ela, a petição traz recomendações para o governo, como a criação de uma força-tarefa para investigação de todos os casos de homicídio decorrente de intervenção policial em aberto. "Temos um passivo de milhares de casos."

A Anistia Internacional também defendeu que a Divisão de Homicídios passe a investigar os casos denominados de autos de resistência. Além disso, a ONG pediu que as famílias das vítimas recebam suporte financeiro e psicossocial e que as autoridades se manifestem de forma mais clara condenando as execuções. Com informações da

Agência Brasil.

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