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MP desarticula quadrilha que cobrava propina de comerciantes no Rio

Batizada de “Percentual do Boi”, a operação teve por finalidade desarticular uma quadrilha envolvida na cobrança de propina de comerciantes da Região dos Lagos

MP desarticula quadrilha que cobrava propina de comerciantes no Rio
Notícias ao Minuto Brasil

14:50 - 19/04/16 por Notícias ao Minuto Brasil

Justiça Região dos Lagos

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, realizou hoje (19) uma ação para cumprir seis mandados de busca e apreensão no município do Rio, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, e em Três Rios, no interior do estado. Batizada de “Percentual do Boi”, a operação teve por finalidade

desarticular uma quadrilha envolvida na cobrança de propina de comerciantes da Região dos Lagos.

Cinco pessoas foram denunciadas: o ex-chefe da Inspetoria da Receita estadual de Cabo Frio, César Enéas Marzano; o auditor fiscal aposentado José Michel Farah; o empresário Hugo Cecílio de Carvalho, sócio do Frigorífico Boi Bom, em Cabo Frio; e os funcionários do frigorífico Rogério Lourenço da Silva e Jeane Moreira da Silva. Eles são acusados de fazer parte da quadrilha envolvida com associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Empresário preso

Durante a ação, foi preso o empresário Hugo Cecílio de Carvalho, dono do frigorífico, por porte ilegal de arma. Ainda foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro que está sendo contabilizada pela equipe do Gaeco. Também houve apreensão de equipamentos e computadores no local.

Na investigação, foi apreendida uma planilha com 66 registros de propinas extorquidas de comerciantes de Cabo Frio. Nas anotações, feitas entre 2005 e 2009, foram recolhidas propinas que somam R$ 738.130,87 em cheques.

Ainda de acordo com os promotores de Justiça do Gaeco, os cheques extorquidos dos comerciantes eram trocados no Frigorífico Boi Bom, que fazia a lavagem do dinheiro e ficava com uma comissão entre 4% e 6% do valor dos cheques arrecadados pelos fiscais. Com informações da Agência Brasil.

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